SIDROLÂNDIA

Dívidas e promessas não cumpridas: Prefeitura abandona serviços essenciais após eleições

A dívida com a empresa ultrapassa R$ 1 milhão, enquanto o débito acumulado com combustíveis chega a R$ 800 mil.

A recente suspensão de serviços essenciais pela Prefeitura expõe o caos financeiro que se instaurou na gestão municipal. A SH Informática, empresa responsável pela administração das peças da frota municipal, interrompeu o atendimento devido à falta de pagamento, resultando na imobilização de veículos no pátio. A dívida com a empresa ultrapassa R$ 1 milhão, enquanto o débito acumulado com combustíveis chega a R$ 800 mil. O total de débitos acumulados pela Prefeitura agora excede R$ 3,8 milhões.

Desde o início de 2024, a Prefeitura empenhou mais de R$ 13 milhões para manutenção e operação da frota, mas apenas R$ 9 milhões foram pagos até o momento, deixando um déficit de R$ 4 milhões. Essa lacuna financeira reflete diretamente na interrupção de serviços essenciais, como a limpeza das ruas, que agora estão tomadas pelo abandono e pelo descaso. A situação é agravada pelo descontentamento popular, pois os serviços básicos, como coleta de lixo e manutenção das vias públicas, não são mais realizados.

O colapso da prestação de serviços acontece logo após as eleições de 6 de outubro, nas quais a atual prefeita, reeleita, havia feito inúmeras promessas de melhoria na administração e continuidade dos serviços públicos. No entanto, as promessas parecem ter sido mais uma estratégia de campanha, já que a realidade pós-eleitoral é de abandono e retaliação à população. A dúvida que paira no ar é se essa situação representa uma retaliação direta aos eleitores pelo resultado das urnas ou se é simplesmente o reflexo de uma gestão marcada por gastos excessivos e má administração financeira.

O que se pode afirmar, sem dúvidas, é que a cidade sofre as consequências da ineficiência e da falta de compromisso com os recursos públicos. Enquanto a população enfrenta ruas sujas e serviços paralisados, a atual administração continua a ser questionada por sua incapacidade de gerenciar adequadamente o orçamento e priorizar o bem-estar coletivo.

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Foto: Reprodução/TV Planalto

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