POLÍTICA

(Vídeo) Deputados Pedrossian e Lídio protagonizam bate-boca e empurrões durante votação de requerimento

Cerimonial precisou intervir após clima esquentar em sessão na Alems; embate foi por transparência de recursos do 13º salário dos servidores

Durante a votação de um requerimento sobre o pagamento do 13º salário dos servidores municipais, os deputados estaduais Pedro Pedrossian Neto (PSD) e Lídio Lopes (PP) se envolveram em uma acalorada discussão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems). O cerimonial da Casa precisou intervir para acalmar os ânimos, já que o debate escalou para empurrões durante a sessão ordinária.

O requerimento, proposto por Pedrossian Neto, busca informações detalhadas sobre os recursos provisionados pelo Executivo de Campo Grande para o pagamento do benefício aos mais de 30 mil servidores. “Envio o pedido para a prefeita Adriane Lopes para que nós saibamos quanto de fato existe provisionado nas contas do 13º para fazer o pagamento de direito dos servidores de Campo Grande”, afirmou Pedrossian.

Lídio Lopes, que é esposo da prefeita Adriane Lopes, rebateu as declarações, garantindo que as informações solicitadas serão apresentadas. “Não temos nada escondido. Esse requerimento, tão logo chegue na Prefeitura, vamos responder”, disse. Lopes aproveitou a oportunidade para provocar o colega: “Na mesma linha que eles têm várias publicações, quando ele foi secretário de finanças, dizia que não tinha dinheiro para pagar”.

Sem se dar por vencido, Pedrossian insistiu para que a divulgação dos dados seja feita até sexta-feira (25), relembrando sua gestão na Secretaria de Finanças: “Nós pagamos todos os cinco anos”, destacou. Lopes, no entanto, sugeriu um prazo mais longo: “Espere até 31 de dezembro”. Inconformado, Pedrossian rebateu: “Que 31 de dezembro, rapaz. Apresenta o relatório agora, o povo de Campo Grande quer saber e merece saber. Não precisa esperar o requerimento chegar lá, é um dever moral e compromisso com os 30 mil servidores de Campo Grande”.

O requerimento foi aprovado após o tumulto. No entanto, a votação foi inicialmente adiada na quarta-feira (23) devido a um pedido de vistas feito pelo deputado Paulo Corrêa (PSDB), o que prolongou o embate sobre a transparência dos recursos do município.

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