A falta de ambulâncias e de atendimento médico adequado tem sido uma das principais reclamações dos moradores do distrito de Quebra Coco, que denunciam o esquecimento por parte do poder executivo. A situação crítica chamou a atenção da candidata Vanda Camilo (PP), que vê a região como um ponto estratégico para angariar votos.
Em suas reuniões ao distrito, Camilo tem apontado a negligência do governo municipal em relação à saúde pública.
A ausência de serviços básicos tem causado revolta na população local, que sofre com a precariedade do atendimento. Sem ambulância disponível, casos de emergência precisam aguardar o deslocamento de veículos para Sidrolândia, aumentando os riscos de complicações para os pacientes. “Já tivemos casos de pessoas esperando horas por uma ambulância. É um absurdo total!”, desabafou uma moradora do distrito.
Vanda Camilo tem usado a situação para fortalecer seu discurso em prol de melhorias nos serviços públicos, garantindo que Quebra Coco terá prioridade em suas ações de governo.
A falta de estrutura de saúde no distrito é uma realidade que já perdura há anos, e os moradores seguem na expectativa de que, com as eleições, esse cenário mude de fato.
Morte por falta de ambulância
A morte de dona Emília, ocorrida em junho de 2023, gerou comoção e críticas direcionadas à prefeitura, que é acusada pela família de omissão de socorro.
Dona Emília, moradora da região, faleceu após uma ambulância ficar impossibilitada de operar no período da noite. “A ambulância parava de funcionar depois das 17h, e não tivemos como levá-la para o hospital a tempo”, relata um familiar. A situação, segundo a família, poderia ter sido evitada se houvesse uma estrutura de saúde adequada no distrito. “Ela ainda estaria viva se tivesse sido atendida”, completou o parente, visivelmente emocionado.
Esse cenário de precariedade em Quebra Coco foi rapidamente incorporado na pauta de Vanda Camilo, que tem buscado apoio político nas áreas mais vulneráveis de Sidrolândia.
No dia 13 de Agosto um áudio circulou em grupos de WhatsApp revelando a angústia dos moradores do Distrito de Quebra Coco, que ficaram sem atendimento médico durante uma semana. A única médica responsável pela região estava em um curso, e não havia outro profissional disponível para substituí-la, deixando a comunidade desassistida.
A gestão atual enfrenta severas críticas por parte da comunidade. Além da falta de ambulância após o horário comercial, a ausência de médicos e atendimento emergencial adequado agrava ainda mais a situação. “Não temos para onde correr, se acontecer algo depois das 17h, estamos à mercê da sorte”, reclama outro morador.
O caso de dona Emília trouxe à tona a precariedade da saúde no distrito, e a discussão sobre a omissão de socorro continua em aberto, com a família buscando justiça. Enquanto isso, Quebra Coco segue sendo um foco de atenção no cenário eleitoral, com a saúde no centro das promessas de campanha.
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