POLÍTICA SIDROLÂNDIA

Vanda Camilo alega ser “vítima de armação” nas eleições de 2024, mas fatos contestam suas declarações

Em meio às investigações da Operação Tromper, a candidata Vanda Camilo, que busca a reeleição em 2024, em entrevista na rádio Capital FM,se defendeu das acusações afirmando ser “vítima de uma armação”. Entretanto, sua tentativa de desvincular-se do escândalo esbarra em contradições.

Camilo declarou ter tomado medidas drásticas ao descobrir o esquema: “Cortei na própria carne. Demiti meu genro e todos os outros investigados”. No entanto, essa alegação é contestada por documentos oficiais. Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, conhecido como Claudinho Serra, que é genro de Camilo, deixou seu cargo na prefeitura de forma voluntária para assumir um mandato de vereador em Campo Grande.

O Diário Oficial da Assomasul, datado de 24 de maio do ano passado, confirma que Claudinho Serra foi exonerado “a pedido” no dia 22 de maio. Essa divergência lança dúvidas sobre a veracidade das afirmações da candidata, intensificando a crise em torno de sua campanha eleitoral.

Segundo investigaçãoesapontadas pelo GAECO,O genro da prefeita liderava um grupo criminoso que utilizava empresas fictícias para desviar recursos públicos, mesmo sem possuir capacidade técnica.

De acordo com os investigadores, Serra atuou como secretário Municipal de Fazenda, Tributação e Gestão Estratégica até maio de 2023 em Sidrolândia, o que o teria colocado como parte do esquema de fraude licitatória. Os contratos já identificados e objetos da investigação chegam a aproximadamente R$ 15 milhões.

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