SIDROLÂNDIA

Oposição e aliados abrem guerra judicial para barrar CPI e obrigar transparência com documentos

Os vereadores da base de sustentação e de oposição à prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo, abriram uma guerra judicial com Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada na Câmara Municipal para investigar contratos, após a Operação Tromper, do Gaeco.

Vereadores da oposição registraram boletim de ocorrência, foram ao Ministério Público Estadual e preparam ação judicial para obrigarem a prefeitura a apresentar documentos solicitados pela CPI. Eles alegam obstrução do trabalho e querem convocar secretários para prestar esclarecimentos do porquê de esconderem dados para CPI.

Do outro lado, quatro vereadores da base de sustentação da prefeita, Carlos Henrique Nolasco, Cledinaldo Cotócio, Juscinei Claro, e Joana Michalski, acionaram a justiça para derrubarem a CPI, alegando desrespeito ao regimento interno na criação da CPI.

Os vereadores alegam que a Câmara precisaria de quórum qualificado (maioria dos 15) para criação da CPI, mas foi criada com apenas sete vereadores, sem a maioria necessária, o que consideram irregular.

Além disso, afirmam que o presidente da Câmara, vereador Gringo, não respeitou a representação partidária e blocos formados para compor a comissão. “Assim sendo, qualquer ato da referida Comissão Parlamentar de Inquérito, composta indevidamente, não pode ser convalidado, devendo ser declarado nulo, em vista da ilegitimidade de sua composição”, sustentam.

A base da prefeita ainda acusa integrantes da CPI de agirem de modo arbitrário e apresentam outro boletim de ocorrência onde relatam que vereadores entraram na prefeitura para buscar documentos, mesmo depois de serem negados via ofício.

Por:InvestigaMS

Deixar um Comentário