A Câmara Municipal de Campo Grande vai pagar 881% mais caro do que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul pelo painel eletrônico de votação. O legislativo municipal vai torrar R$ 2,7 milhões com o novo sistema, enquanto os deputados estaduais pagaram apenas R$ 275,4 mil pelo mesmo serviço há cinco anos.
O valor do novo contrato firmado pelo atual presidente do parlamento municipal, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), foi revelado pelo jornal Correio do Estado desta quinta-feira (21). A empresa contratada para prestar o serviço, a Visual Sistemas Eletrônicos, é a mesma nos dois contratos.
A única diferença é o valor do dinheiro público gasto. Cada sessão da Assembleia Legislativa custa R$ 22,9 mil, enquanto uma da Câmara Municipal vai custar R$ 225 mil. Isso significa que os vereadores vão gastar por mês quase o valor desembolsado no ano pelo legislativo estadual.
Os atuais vereadores da Capital estão ficando famosos pelo verdadeiro escárnio com o dinheiro público. Enquanto os moradores sofrem com a crise financeira enfrentada pelo município, como falta de remédios e médicos nos postos de saúde, os parlamentares municipais vivem como se não existisse crise na cidade.
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