SIDROLÂNDIA

Primavera começa com temperaturas elevadas e escolas enfrentam desafios na infraestrutura

Emenda de R$ 50 mil de 2021 que era para ser destinada à escola Portfíria para instalação de ar-condicionado não foi aplicada

A primeira semana da primavera deverá trazer calor intenso e levantou preocupações em diversas escolas da região, onde as crianças relatam enfrentar aulas sem ar-condicionado e sem acesso a bebedouros com água gelada. O desconforto nas salas de aula sem ventilação adequada tem afetado o desempenho dos alunos.

A primavera de 2024 no Brasil terá início neste domingo, 22 de setembro, e a sua chegada promete ser marcante.Para essa semana a previsao indica que terá temperatura de 40Cº na terça-feira (24) em Sidrolândia.

“É difícil manter a concentração com tanto calor. As crianças ficam inquietas e cansadas”, relata uma professora que não quis se identificara, que leciona para turmas do ensino fundamental. Muitos pais também se mostram preocupados com a situação.

Sem previsão de melhorias imediatas, a administração de algumas escolas tenta contornar a situação com o uso de ventiladores,algumas mães estão levando de casa os ventiladores, mas as soluções são insuficientes diante do clima abafado. “A gente se vira como pode, mas não dá conta”, admite um diretor que preferiu não se identificar.

Enquanto isso, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação já discute medidas de pressão para garantir que a questão seja tratada com urgência.

Emenda de 50mil não foi aplicada

O deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB) destinou, em 2021, uma emenda de R$ 50 mil para a Escola Municipal Porfiria Lopes do Nascimento e até hoje, 2024, o dinheiro não chegou ao destino final.

A verba, que foi solicitada pela vereadora da cidade, Cris Fiúza (MDB), seria utilizada para a instalação de aparelhos de ar condicionado na unidade escolar. A representante do Legislativo se reuniu com o deputado e conta que ele ficou bem chateado com a situação.

“Os diretores da escola me disseram que estavam aguardando a mudança de padrão da escola, pois os atuais não são compatíveis com os aparelhos. Mas essa mudança até hoje não ocorreu.

Cris Fiúza se sente muito desrespeitada, pois está cumprindo seu papel de buscar recursos para o bem de Sidrolândia.

“Quando conseguimos o recurso que tem que passar pela prefeitura, o dinheiro não vai para onde destinamos. É muito triste e desanimador isso”, completa.

Na época,o deputado divulgou um vídeo junto à vereadora sobre o assunto e enfatizou que a emenda precisa ser destinada exatamente para o fim da proposta inicial.

“Fica ruim pra nós, politicamente. [A gente] manda um recurso para atender uma escola, não atende aquela escola e cai no bolo de todos os recursos da prefeitura e não aplica direito o dinheiro”, lamenta.

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Foto: Four News

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