Discussão sobre liberdade religiosa e direito ao sossego divide opiniões em Sidrolândia
Um morador do Bairro São Bento, em Sidrolândia, decidiu confrontar pessoalmente uma igreja evangélica por causa do volume alto da música durante um culto na noite de sábado (19). Incomodado pelo barulho, ele entrou no local durante a celebração e pediu diretamente aos músicos que reduzissem o volume, alegando que o som estava ultrapassando os limites do aceitável.
A situação, no entanto, teve um desfecho inesperado: os membros da igreja interpretaram a intervenção como uma tentativa de atrapalhar o culto, levando a uma denúncia contra o morador por perturbação do sossego. “Não podemos aceitar que interrompam nossa celebração”, afirmou um dos frequentadores, reforçando o direito de praticar sua fé de maneira livre.
A polêmica reflete um problema recorrente no bairro, conforme confirmado por vizinhos. “Muitas vezes, não conseguimos descansar. O barulho invade nossas casas e atrapalha a rotina”, relatou um dos moradores, que preferiu não se identificar. De acordo com ele, essa não é a primeira vez que o som elevado da igreja causa queixas na comunidade.
Especialistas acreditam que o caso pode acabar nos tribunais, onde se debaterá o equilíbrio entre o direito à liberdade religiosa e o direito ao sossego. Enquanto a legislação assegura o livre exercício do culto, também prevê limites sonoros para evitar perturbações. Uma possível solução seria um acordo amigável entre a igreja e os moradores, ajustando o volume conforme a legislação local.
O episódio destaca um desafio comum em muitas cidades, levantando uma discussão essencial sobre convivência e respeito aos direitos de todos os cidadãos.
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Fotos: Reprodução
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