POLICIAL

Gaeco prende empresários em nova fase de operação contra a corrupção em Sidrolândia

Um dos detidos na operação de hoje é encaminhado para delegacia da Polícia Civil (Foto: Circolino TV)

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) voltou à Prefeitura Municipal de Sidrolândia em nova ofensiva contra a corrupção no município. Três pessoas, inclusive dois empresários, foram presos na Operação Tromper 2, que apura esquema de desvio de dinheiro público e pagamento de propina.

Ueverton Frescura e Roberto Valençuela (Foto:Reprodução)

Policiais militares prenderam os empresários Roberto da Conceição Valençuela, dono da R & C, e Ueverton da Silva Macedo, o Frescura, que foi candidato a vereador pelo PSD na última eleição. O ex-chefe do setor de execução e fiscalização de contratos do município, Tiago Basso da Silva, também foi detido e encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil de Sidrolândia.

No dia 18 de maio deste ano, quando foi deflagrada a primeira fase da operação, os promotores Adriano Lobo Viana de Resende e Bianka Machado Arruda Mendes, já tinham pedido a prisão preventiva dos envolvidos no suposto esquema de desvio de dinheiro, mas a Justiça negou o pedido.

Nesta sexta-feira (21), a Justiça autorizou o cumprimento de novos mandados de busca e apreensão na prefeitura e nas casas dos investigados e prisões preventivas. O total de mandados e prisões ainda não foi informado pelo MPE.

O inquérito foi aberto para apurar “a existência de esquema de corrupção na atividade administrativa do município de Sidrolândia, em funcionamento ao menos desde o ano de 2017, destinado à obtenção de vantagens ilícitas, por meio da prática de crimes de peculato, falsidade ideológica, fraude às licitações, associação criminosa e sonegação fiscal”.

De acordo com o MPE, para legalizar o desvio do dinheiro público, o grupo criminoso viabilizava a abertura de empresas e seu registro junto ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) ou se aproveitava da existência de cadastramentos preexistentes, para incrementar o objeto social sem que o estabelecimento comercial apresentasse experiência, estrutura ou capacidade técnica para a execução do serviço contratado ou fornecimento do material adquirido pelo ente municipal.

Até o momento, a prefeita Vanda Camila (PP), não se manifestou sobre a nova fase da investigação.

Por: O Jacaré

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