Mato Grosso do Sul possui 79 cidades, ou seja, o tucano terá praticamente todos os chefes de Executivo na campanha
Secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel é marinheiro de primeira viagem na política eleitoral e pré-candidato do PSDB à sucessão do chefe, o governador Reinaldo Azambuja.
Diante de uma disputa que promete ser dura, ele diz já ter as vertentes certas para a sua campanha.
Primeiro, deve apostar nos projetos que deram certo, rematar os que precisam ser aprimorados e também garantir o máximo de alianças partidárias possível.
Na questão dos números que indicam o eventual tamanho da relação dos aliados, segundo cálculos presumidos pelos parceiros políticos de Riedel, o PSDB já teria garantido o apoio de aproximadamente 70 dos 79 prefeitos de Mato Grosso do Sul e de pelo menos metade dos 847 vereadores dos municípios.
“Se juntar os mandatos do nosso partido com as legendas dos aliados, chega perto disso”, afirmou o pré-candidato tucano. Em 2020, ano da eleição de prefeitos e vereadores, o PSDB conquistou 37 das 79 prefeituras, perto de 48% do contingente completo.
Para Riedel, a graúda aliança juntando-se ao seu redor tem um “motivo” definido: a política econômica empregada pela gestão de Azambuja, que seria o equilíbrio fiscal, quando o Estado garante o que chama de “estabilidade nas contas”.
“É um projeto forte do ponto de vista de propósito, lastreado por um modelo de gestão que funcionou, e isso está atraindo lideranças políticas em torno desse projeto”, assegurou Eduardo Riedel.
O pré-candidato afirmou também que “o que funcionou e que permitiu avanços nas políticas de excelência foi o equilíbrio fiscal e a condição de investimento. A partir do momento em que você tem condição de investimento, você atende a educação, a saúde, o social, a infraestrutura. Tudo isso funcionou, está funcionando. É um conjunto”.
O pré-candidato tucano afirmou ainda que o equilíbrio fiscal foi alcançado graças às reformas aplicadas pelo governo de Azambuja, a previdência é uma delas, no início de 2018.
À época, logo depois da reforma previdenciária estadual aprovada pela Assembleia Legislativa, o governador disse que a partir dali estava “estruturando Mato Grosso do Sul para os próximos vinte anos”.
Eduardo Riedel, em conversa com o Correio do Estado na sexta-feira (18), contou que no atual governo há “várias áreas” com projetos prontos, bons e que devem seguir sendo aplicados, mas que há “muita coisa para fazer ainda”.
O pré-candidato disse que assim que deixar o governo, até o dia 1º de abril, já para agir como pré-candidato, deve se reunir com a população para montar um “programa para os próximos quatro anos”.
ALIANÇAS
O Republicanos foi o primeiro partido a oficializar apoio à pré-candidatura de Riedel.
O PSDB já conta como certa as parcerias com o PP, da ministra Tereza Cristina (Agricultura), candidata ao Senado, e ainda ao menos perto de uma dezena de siglas tidas como de menor tamanho.
Já disseram ter pré-candidatos, além do PSDB, o PSD de Marquinhos Trad; o PT, do ex-governador Zeca; o MDB, do ex-governador André Puccinelli; e o União Brasil, da deputada federal Rose Modesto.
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