“Ou trabalho pela população, ou não faço nada além”.
Direto e reto, o pré-candidato a prefeitura de Sidrolândia não esconde suas pretensões, sua formação militar, seus conceitos de cidadania. “Ou trabalho pela população, ou não faço nada além”.
É policial de carreira da Polícia Rodoviária Federal, peitudo e forte. Sempre esteve posicionado pela população, não apenas nas ruas, mas desenvolvendo capacidades além do trabalho. Merece respeito e dá respeito quando enfrenta as perguntas e brincadeiras esdruxulas, porém sérias e direcionadas de dois palhaços, também a serviço da população.
Brasileiro é isso, faz de suas mazelas uma grossa piada, sem deixar de questionar, se confrontar.
E o que o pré-candidato Vladimir Struck propõe? Vamos mudar tudo sem perder o foco no serviço público. Ele esteve em diversos postos do governo, e mudou indo contra tudo e contra todos que acreditavam que mudando as pessoas que estavam entronizadas e postadas nos cargos havia muitos anos, iriam destruir o que havia sido construído.
Provou que não. Mudanças provocam avanços. “Estamos aqui como ‘servidores’ públicos e não ‘aproveitadores’ públicos”. Temos que entender que recebemos para prestar serviços à população, não aos amigos.
Pelo que dá a entender na entrevista, menos que um militar – de carreira, com objetivos – um cidadão, com um único objetivo: trabalhar pelo povo.
Talvez não seja eleito, afinal precisaria de vários aliados que acreditem e sejam parceiros de seus ideais. Talvez não seja eleito porque a população, de modo geral, elege os ‘tradicionais’ políticos de promessas e falastranice, antigamente das dentaduras e sapatos, hoje das cestas básicas e bolsas famílias.
Hoje, talvez prefiram eleger aqueles envolvidos em causas judiciais, brigando na Justiça para conseguir impor uma candidatura, talvez por um foro privilegiado que nunca cabe a nós, cidadãos comuns, ou na péssima avaliação de suas administrações. Quem sabe algum menosprezável vereador que distribuem favores, afinal ganha tanto vindo de diárias e remunerações que lhes permite favorecer desdentados e descalçados, favorecer “DONOS” dos miseráveis assentados sem teto, sem terra, sem nada. Aqueles que estacionam seus carros e distribuem favores, fraldas e mamadeiras, um pouco de alimentação e os mantêm na condição de escravos os desfavorecidos.
Struck parecer não concordar com isso. Foi o que passou de forma clara durante a entrevista. Quer um legislativo (Câmara Municipal) que trabalhe efetivamente, e dará apoio a todos aqueles que, independente de partidos, se proponham a defender a população pela qual foram eleitos. Será que, enfim, com um prefeito, se eleito, vai acabar a farra que hoje se instala na prefeitura e na câmara, de diárias e cargos nos quais nunca há mudanças.
As posições de Struck sobre os assentamentos. Quem produz terá tudo, quem usa e é usado para ocupar terras e ganhar em cima disso, será excluído, afinal, muita gente quer produzir, precisa dessa terra. Quem ganha, enfim, com as ocupações, humildes ou políticos manipuladores?
Tem muito mais, sem promessas, quer e se propõe a fazer um governo sério, de transparência. Enfrentou uma série de questões propostas pelos “palhaços” entrevistadores e, diferente do presidente “representante do povo” da Câmara, não se esquivou.
Afinal, chegou a hora de perguntar em quem a população mais confia. Num pré-candidato policial, com seus códigos e ética e que se propõe a uma entrevista aberta e clara, ou aos tradicionais políticos de carreira que se apoiam em tantos e quantos assessores para enfrentar perguntas sérias, e também jocosas, se esquivando e apresentando promessas vazias
Veja a entrevista sem cortes:
https://www.facebook.com/circolinotv/videos/422457301803590?sfns=mo
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