TRANSPARÊNCIA

Vanda Camilo é alvo de investigação por uso de recursos públicos na campanha

Ministério Público aponta irregularidades envolvendo maquinário público e programas sociais

O Ministério Público Eleitoral de Mato Grosso do Sul instaurou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra a prefeita de Sidrolândia, Vanda Cristina Camilo, por suspeita de abuso do poder econômico e político. A ação tem como base denúncias de que maquinário público e recursos da administração municipal teriam sido utilizados para favorecer sua campanha de reeleição.

De acordo com a denúncia, postagens nas redes sociais da prefeita mostravam obras realizadas com maquinário público, vinculadas a discursos que exaltavam sua gestão. Em um dos vídeos analisados, a prefeita afirmou que “é assim que a gente trabalha. Mandato de resultado!”, em alusão às obras executadas. Para o Ministério Público, essas ações configuram propaganda institucional em período vedado.

Foto:Reprodução-Rede Social

Além disso, foram apontadas práticas de pressão sobre funcionários públicos para participarem de eventos de campanha, muitas vezes em horário de expediente. Contratações temporárias em massa também são parte da investigação. Dados indicam que o número de contratos desse tipo aumentou consideravelmente nos meses anteriores à eleição, levantando suspeitas sobre seu uso político.

Foto:Reprodução Rede Social

A investigação também inclui denúncias relacionadas ao uso de programas sociais. Beneficiários alegam terem sido coagidos a trabalhar na campanha de Vanda em troca de vantagens, como acesso a cestas básicas e outros benefícios públicos. “Não é só uma questão de promessa, é um ataque à dignidade de quem depende desses auxílios”, comentou um dos beneficiários que preferiu não se identificar.

A defesa da prefeita nega irregularidades e argumenta que todas as ações foram realizadas dentro da legalidade. Em nota, sua equipe afirmou que “a gestão municipal sempre agiu em benefício da população e dentro dos limites da lei”.

O caso será julgado pela 31ª Zona Eleitoral de Sidrolândia, podendo levar à inelegibilidade da prefeita caso as denúncias sejam comprovadas.

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Foto Rede Social

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