A paralização foi devida à definição dos membros das comissões. Já o ferimento do Regimento Interno foi por não colocar em votação a participação de vereadores nas comissões.

A primeira sessão do Legislativo de Sidrolândia realizada no início da tarde de quinta-feira (18), teve ferimento do Regimento Interno, descontentamento, paralisação e reunião com portas fechadas.

A prefeita interina Vanda Camilo compareceu ao local e foi a primeira a usar o plenário para falar. Ela discursou sobre os atos já realizados e enfatizou os planos para a cidade nos próximos dias.

O primeiro Projeto de Resolução de 2021 foi para diminuir o valor das diárias recebidas pelos vereadores. Passando de 32 UFERMS- Unidade Fiscal de Referência de Mato Grosso do Sul, para 22 UFERMS em diárias dentro do estado. Já para fora do estado, passou de 64 para 54.

Já no grande expediente, o presidente do Legislativo, Sandro Luiz Gonzales (PSD), parou a sessão para que fossem decididos os membros das comissões. Cometendo então, ferimento gravíssimo ao Regimento Interno da Câmara,pois um vereador  pediu questão de ordem em relação a um item do regimento e este item não foi colocado prontamente em votação.

O vereador Sandro Luiz, como presidente interino, deveria colocar em votação se os vereadores Izaqueu de Souza Diniz (Patriota) e Itamar de Souza Silva (DEM), poderiam ou não participar das comissões da casa. Mas ele não o fez e levou todos para a reunião secreta as portas fechada.

Outro vereador pediu por diversas vezes questão de ordem para atrapalhar o andamento da sessão. Pois tal vereador parece se considerar o único que sabe todas as leis e os protocolos da sessão ordinária.

Em sua fala no plenário, Sandro Luiz, afirmou que está como presidente momentaneamente e que os outros vereadores podem contar com ele.

“Eu fico feliz e verdadeiramente acredito nesse grupo que foi eleito pelo povo. Tenham todos uma boa sorte, um bom mandato e me coloco na condição de colega e não de presidente para estar acompanhando vocês nas deliberações, nas proposições e nos projetos que vocês forem apresentar”, ressalta.

Já o vereador José Ademir Gabardo (PSDB), foi enfático em sua fala. Ele disse estar incomodado, pois o projeto de resolução que ele propôs não foi colocado em votação e que colocaram outro no lugar sem falarem com ele.

“Durante a minha campanha, o meu objetivo fundamental foi em cima das diárias. Fui ao cartório, fiz um documento, gravei e durante a campanha toda eu estava lutando para a redução das diárias. Então, o lutador, acredito que sou eu nessa possível redução das diárias. Depois que fui eleito, queria cumprir o que prometi, diante da votação e fiz um projeto e mandei pra a Câmara de Vereadores. Mas eu senti que hoje apareceu um projeto comentando sobre as diárias que não fui eu que fiz”, comenta.

Ele também reiterou a desunião dos colegas.

“Quando a gente fala em união, companheirismo, eu acredito que poderiam vir até mim, acertar e ter um consenso. Eu só queria ter participado junto à mesa sobre esse assunto”, apontou Gabardo.

Comissões – Em relação às comissões, vereadores do PSDB juntamente com os do PP, fizeram articulações para assumirem o controle das principais da casa. De todas as comissões, os aliados da base de apoio da prefeita ficaram com apenas duas. Sendo Comissão da Educação e a de Saúde e Assistência Social.

O vereador Itamar de Souza Silva (DEM), ficou como relator da CLC – Comissão de Legalidade e Cidadania e da CDS – Comissão de Desenvolvimento Sustentável. Ele também ficou como Secretário da COF – Comissão de Orçamentos e Finanças. Ele é o único a representar o partido na casa de Leis.

Já o vereador Izaqueu de Souza Diniz (PATRIOTAS) ficou como secretário da CSDS- Comissão de Saúde e Direitos Sociais e da CEC- Comissão de Educação e Cultura. Também sendo o único a representar seu partido.

 

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