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Prefeito de Sidrolândia, Marcelo Ascoli, brincando de ser… Cadê prefeito?

Seria patético, não fosse realidade. As promessas embasadas em todo o conhecimento que ele possuía sobre gestão e planejamento. Quem dá sua palavra deve ser capaz de cumprir. Mas, nossa, agora, pós eleito, descobriu que existem problemas quase insolúveis?

Afinal, qual é o problema em cumprir com suas mínimas obrigações?

Filho único de mãe solteira, conta sempre com um aporte financeiro. Incapaz, choroso, morengo. E a pergunta que fica é: Eu quero colo, eu quero que alguém me dê suporte.

Ainda que pareça uma condição de, pegando nas mãos de um ou outro, exercer e cumprir tudo aquilo que lhe disse, cadê o apoio que precisava?

Existe uma condição tênue entre a incapacidade e o enganar. Se eu não tenho a capacidade de enfrentar as ondas, fico na praia. Não é o que está acontecendo em Sidrolândia, antes cidade das flores, hoje uma cidade relegada às hastes de espinhos e o murchar de fétido olor de pétalas mortas.

Como é possível que o município esteja tão e tanto financeiramente quebrado? Se nada é feito em termos de supraestrutura, se a educação e saúde estão relevados ao descaso e esquecimento, aonde está o nosso suado dinheiro dos impostos?

Eu também quero governar assim. Assumo, nada faço, mas peço e exijo as benesses do estado estadual e federal. Tudo fica fácil.

 

Sempre jogando a responsabilidade para outros

 

Comissionados, transporte universitário e combustível da saúde não têm verbas. Então vamos por partes como um açougueiro, estripando a sociedade.

Cortar o valor do transporte universitário, pois quanto mais saber, menos votos angaria. Afinal se, ao invés de implementar um plano de governo que traga campus universitários, melhor é lançar a juventude – que em si implica o futuro pensante – para que outros eduquem, e quando outros educam, deixem esses jovens resolvam suas próprias questões;

Comissionados, ainda que sejam extremamente competentes, façam como se fossem os meus vassalos indicados, apensados, dependentes, subalternos, os “coisos” que batem e rebatem na minha porta, sem capacidade, sem ética, sem nada, apenas amigos e correligionários próximos. Coloco todos os gatos no mesmo saco. Deixou de pagar aos que realmente trabalham, como se afins fossem. Não é assim. Comissionados, necessariamente não são, ou fazem parte de sua corriola.

E, ai vem o pior, Combustível para a Saúde. Então vamos, ainda discutir isso? Tudo o que resta para o nosso município é uma secretaria de saúde baseada em combustível para transporte de enfermos para a Capital? Parece e temos declarações de servidores, envergonhados e apequenados, administrativos, auxiliares, enfermeiros, profissionais médicos impedidos de exercer de pleno suas funções pois não lhes dão condições.

Falta verba, falta empenho político. Tudo é apenas e tão “jogado”. Haverá falta de combustível para os carros oficiais daqueles que exercem cargos no executivo, sabidamente de boas condições financeiras? Vergonha senhor prefeito. Vergonha secretários diversos.

Ah, como eu gostaria de haver assumido com as promessas de fazer e fazer e fazer; e agora poder fazer apenas se houver suplementação, desviando as minhas responsabilidades a outros governos, e até para a população que insiste em cobrar seus direitos, uma vez que exerceu seu dever, no voto, de nos autorizar em seu nome de gerir um município.

Foto:Divulgação

Uma pessoa brincando de ser gestor. Uma pessoa que assume (ou finge isso) administrar um município, uma pessoa que brinca de conquistar apoio político e popular, mas não cumpre nada. Temos um município abandonado. Se não há gestão na infraestrutura – e ai, vamos combinar que a cidade está abandonada –, as escolas estão abandonadas, a saúde está precária, assistência social abandonada ao “pede a Deus, porque na terra seus dias estão contados e as lágrimas serão seus consolos” e, enfim, nada funciona, exceto a arrecadação cujos leões e todos os demais predadores nos fungam nos cangotes, resta questionar para aonde estão sendo direcionados os valores que nos expurgam? Talvez o secretário Clayton Lopes Ortega,a Primeira Dama Ana Lídia Ascoli,o vice-prefeito Wellison Muchiutti tenham mais detalhes,afinal,eles encabeça a turma de Ascoli e não perdem uma foto!

Nós todos queremos, prefeito Marcelo Ascoli, essa beneficência do respaldo para nossas contas de água (cortadas após 30 dias de atraso), aluguel (para que não nos coloque nas margens de rodovias), transporte (para que possamos trabalhar).

O que não conseguimos compreender é que, caso não tenhamos capacidade de exercer o cargo que exercemos, somos demitidos; e o senhor, está aí por que?

 

Por: Dirceu Martins

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