Educação

Professores estão preocupados com a volta às aulas no modo híbrido em Sidrolândia

Eles enfatizam que nem as crianças, nem eles estão vacinados, ou seja, estão mais suscetíveis ao contágio do Coronavírus.

Foto: Reprodução/Facebook.

 

Professores do SIMTED – Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Sidrolândia e SIPREMS – Sindicato dos Profissionais da Rede de Ensino Municipal de Educação Básica de Sidrolândia, estão preocupados com a volta às aulas em modo híbrido (presencial e online). Eles enfatizam que nem as crianças, nem eles estão vacinados, ou seja, estão mais suscetíveis ao contágio do Coronavírus.

De acordo com Rosana Carvalho que é professora e presidente do SIMTED, o sistema híbrido é quando as aulas são em parte online e, em parte presencial. Ela explica a importância de manter as aulas somente no modo online.

Nossa preocupação é a disseminação da doença por contato físico entre professor e aluno. Porque nós sabemos que a regra de biossegurança, é muito bonita no papel. Mas na hora de colocar em prática, quando depende de outros, não só do protocolo, é bem diferente. A realidade dentro das escolas é bem diferente. Quem lida com criança, sabe disso”, ressalta.

A professora também lembra que mesmo vacinada, a pessoa não está 100% livre de ser contaminada. O que piora quando não é vacinada.

Pessoas que tomaram a vacina estão contraindo a doença. Imagine nós que não nos vacinamos. E a totalidade dos pais dos alunos que também não tomaram a vacina ainda? Quem vai se responsabilizar se uma criança pegar a doença e contaminar os que estão em casa?”, reclama.

Rosana ainda afirma que o ensino presencial seria muito melhor, com muito mais eficácia. Porém a falta da vacina deve ser levada em conta para a segurança das crianças, famílias delas e de todos os funcionários da educação.

“Gostaríamos sim de voltar às aulas presenciais, mas precisamos colocar a saúde da população em primeiro lugar. Sem vacina, vamos ter um surto da doença em Sidrolândia. E isso não pode ser permitido. Se com os adultos, já não respeitam os protocolos de biossegurança, imagine as crianças. Temos mais um agravante. Não temos pessoal suficiente para realizar a limpeza necessária de todas as escolas”, aponta.

A FETEMS – Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul, está realizando uma pesquisa com todos os professores do estado, sobre o retorno das aulas presencias. Segundo Rosana, a pesquisa é importante para que as pessoas tenham consciência da gravidade da doença e para que o sindicato saiba como agir diante de autoridades do Governo do Estado. As respostas serão aceitas somente até hoje à tarde.

Nos dias 22 e 23 deste mês, será realizada uma assembleia com as 74 FETEMS do estado para saberem o resultado da pesquisa e definirem quais serão as próximas ações.

 

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