“O sucessor receberá Estado equilibrado e com plena capacidade de investimentos “
O governador Reinaldo Azambuja afirmou, durante reunião geral com o secretariado, que, muito diferente de 2015, quando assumiu o governo, seu sucessor não vai encontrar ambiente de “terra arrasada”, com o Estado em regime falimentar. Ele avaliou o desempenho de cada área da administração e se mostrou otimista com a execução de 88% das entregas previstas nos contratos de gestão de 2021, mas alertou que em razão do ano eleitoral a equipe deve focar no cumprimento das metas e contribuir para que a transição seja marcada pela responsabilidade.
Mato Grosso do Sul foi além do equilíbrio, alcançou condições para avançar mais, saindo da condição de negativado a estado com solidez fiscal, permanecendo de pé tanto no período da retração econômica, entre 2015 e 2016, quanto na crise pandêmica. A responsabilidade na gestão fez com que MS recuperasse não só a capacidade de investir, mas também de alocar recursos com aval da União.
Na escala de riscos, saiu da letra “C” e caminha para a letra “A”, que permite a captação de recursos com aval da União e avança para a classificação que assegura empréstimos a juros baixos. No período de sete anos o comprometimento da receita caiu de 96,47% para 46,3%. Para avaliar a solidez fiscal, são analisados, entre outros quesitos, a liquidez (pagamento das contas em dia), poupança (reservas), capacidade de investimentos e execução orçamentária.
Para o governador, os indicadores da gestão fiscal, investimentos em infraestrutura e capacidade de endividamento são fatores que garantiram que MS se posicionasse entre os estados mais competitivos do País. Cabe agora, “a todos nós (governador e secretários) cumprir o nosso papel, perseguir no cumprimento das metas, implementar os projetos e concluir os processos de licitação” até abril de 2022, quando começam as restrições do período eleitoral.
O governador cobrou “um olhar crítico” da equipe, lembrando que o Estado ainda tem plenas condições de executar muitas ações no último ano de gestão.
Na reunião geral com os secretários e dirigentes de fundações e autarquias, o governador reforçou a política fiscal, o ambiente de confiança aos investimentos privados e o impacto das medidas do governo no enfrentamento da crise, como o programa Energia Social: Conta de Luz Zero, que beneficia mais de meio milhão (aproximadamente 600 mil) de pessoas em todo o Estado.
“Assumimos em 2015 um Estado com serviços precários, um orçamento comprometido em meio a uma crise política e econômica, sem falar do alto índice de desemprego. Era preciso promover grandes mudanças, inclusive de atitudes, para tornar Mato Grosso do Sul um Estado competitivo e capaz de atender as demandas de nossa gente”.
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