CORRUPÇÃO

Vereadores rejeitam pedido de afastamento de prefeita

A Câmara Municipal rejeitou, por nove votos contra e quatro a favor, o pedido de afastamento da prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo (PP). A reportagem já havia antecipado ontem que a prefeita havia conquistado maioria e conseguiria derrubar o pedido na Câmara.

Votaram a favor os vereadores : Enelvo Junior (PSDB), Gabardo (PSDB), Cleyton Martins (PSB) e Adavilton Brandão (MDB).

Votaram contra os vereadores: Gringo (presidente da Câmara), Cledinaldo Cotócio (PP), Elieu Vaz (PSB), Gilson Galdino (REDE), Itamar de Souza (DEM), Izaqueu de Souza (Patriota), Joana Michalski (PSB), Juscinei Claro (PP), e Valdecir Carnevalli (PSDB).

Os vereadores Sandro Luiz Gonzales (PSD) e Cristina Fiuza (MDB) não participaram da votação.

Pedido de afastamento

Um morador protocolou um pedido de afastamento da prefeita Vanda Camilo (PP) na Câmara do Município de Sidrolândia. Alexandre Claudino Heck justifica que o pedido expressa a profunda preocupação com os acontecimentos envolvendo a administração pública da cidade.

Heck argumentou que a comissão parlamentar de inquérito instalada na Câmara tem dificuldade para conseguir documentos solicitados na prefeitura. “É lamentável observar que diversos vereadores desta Casa têm apresentado requerimentos de informações legítimos que não têm sido respondidos pela Prefeita Municipal, o que gera uma lacuna de transparência e prestação de contas que é fundamental para o funcionamento saudável de nossa democracia local”, reforçou.

O denunciante também pontuou possível acobertamento de atos irregulares. “Existem indícios preocupantes de que a prefeita Vanda Camilo possa estar acobertando atos de improbidade administrativa cometidos por servidores públicos, o que mina a confiança da população na integridade da administração municipal. Nos termos do art. 1º, inciso VIII da Lei Complementar n. 001/93, constitui infração politico-administrativa o ato do chefe do Executivo Municipal que visa acobertar atos de improbidade administrativa praticados por funcionários municipais ocupantes de cargos em Comissão ou não”, declara.

O morador ainda alegou que a prefeita tenta obstruir a investigação por meio de mandado de segurança, o que na avaliação do morador, “caracteriza uma clara usurpação de poderes e um desrespeito às prerrogativas do Legislativo Municipal.

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