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Milho fecha a 4ªfeira com leves quedas na B3, mas mercado ainda é “muito forte”

As principais cotações começaram o dia em alta, mas finalizaram o dia com leves recuos.

Foto: Governo do Acre

A quarta-feira (16) chega ao final com os preços futuros do milho perdendo força ao longo do pregão da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações começaram o dia em alta, mas finalizaram o dia com leves recuos.

O vencimento março/22 era cotado à R$ 96,95 com baixa de 0,10%, o maio/22 valia R$ 94,34 com queda de 0,27%, o julho/22 era negociado por R$ 88,65 com desvalorização de 0,62% e o setembro/22 tinha valor de R$ 88,79 com perda de 0,40%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado do milho segue muito forte no Brasil e já se equilibrou com os patamares de importação ao redor dos R$ 100,00 ou R$ 104,00, dependendo das flutuações do dia.

“Quando nós tivermos a safrinha a partir de maio em diante vamos ter uma oferta grande e, se tudo andar bem, vamos ter uma grande safrinha. Então o primeiro semestre até maio nós vamos manter com as cotações firme. O segundo semestre vai olhar mais para aquilo que se paga na exportação, que hoje está na faixa de R$ 85,00 à R4 88,00 para agosto e setembro. Esses são os balizadores, os R$ 100,00 no primeiro semestre que é o preço da indústria e segundo semestre equalizando na faixa de R$ 90,00 colhendo mais do que vamos consumir e muito negócios acontecendo”, diz Brandalizze.

No mercado físico do milho, o preço da saca de milho teve um dia negativo nesta quarta-feira. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorizações apenas em Ponta Grossa/PR. Já as desvalorizações apareceram nas praças de Ubiratã/PR, Londrina/PR, Cascavel/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, Brasília/DF, Dourados/MS, Eldorado/MS e Cândido Mota/SP.

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “em meados desta semana foi verificado um aumento da intenção dos produtores em fazer fixação nas praças do Centro-Sul brasileiro. A queda do dólar, o alívio das tensões, o avanço do plantio da safrinha bem acima do ano anterior podem ser os motivos para este movimento”.

A análise do dia da Agrifatto Consultoria acrescenta ainda que, “o mercado de milho permanece travado, com baixa liquidez, mantendo a saca em Campinas/SP nos R$ 96,00/sc”.

Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) se manteve altista para os preços futuros do milho ao longo de toda esta quarta-feira.

O vencimento março/22 era cotado à US$ 6,45 com valorização de 9,00 pontos, o maio/22 valia US$ 6,44 com alta de 8,25 pontos, o julho/22 era negociado por US$ 6,40 com ganho de 7,00 pontos e o setembro/22 tinha valor de US$ 6,04 com elevação de 4,75 pontos.

Esses índices representaram, com relação ao fechamento da última terça-feira (15), de 1,10% para o março/22, de 1,10% para o maio/22, de 1,11% para o julho/22 e de 0,67% para o setembro/22.

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho estavam firmes na quarta-feira devido a preocupações com a produção agrícola no Brasil e na Argentina.

“É o tamanho da safra na América do Sul que acabará por impulsionar os preços e essa situação não mudou com as áreas de produção do sul da América do Sul ainda enfrentando condições de seca”, disse Tomm Pfitzenmaier, analista da Summit Commodity Brokerage em Iowa, em um comunicado aos clientes.

O site internacional Barchart ainda acrescenta que, os dados da EIA mostraram que os produtores de etanol aumentaram a produção para mais de 1 milhão de barris por dia na semana que terminou em 11 de fevereiro. “Isso foi um aumento de 15 mil barris por dia em relação à semana passada, mas ainda abaixo da média de 5 semanas, com 1,009 milhão de bpd relatados”.

 

*Por: Notícias Agrícolas
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