CORRUPÇÃO

Delator da Operação Tromper tem até o fim do mês para devolver R$ 80 mil e manter acordo

Acordo de colaboração premiada com o MPMS exige que ex-servidor de Sidrolândia devolva quantia recebida como propina

O ex-servidor público Tiago Basso da Silva, figura-chave na Operação Tromper, tem até o dia 31 deste mês para devolver R$ 80 mil aos cofres públicos, como parte do acordo de colaboração premiada firmado com o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS). Esse pagamento, previsto nas cláusulas do acordo, é essencial para validar o benefício da delação.

O dinheiro a ser devolvido corresponde ao valor de propina que Basso admite ter recebido durante sua atuação no esquema de corrupção na Prefeitura de Sidrolândia. O ex-servidor colaborou com informações que reforçaram o conjunto de provas levantadas pelo Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc) e pela 3ª Promotoria de Justiça de Sidrolândia, evidências que ajudaram a chegar ao suposto líder do esquema, o vereador Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, conhecido como Claudinho Serra (PSDB) genro da prefeita de Sidrolândia Vanda Camilo (PP).

Detido na segunda fase da Operação Tromper em abril de 2023, Basso firmou o acordo de delação três meses depois. “Classificado como ‘importante peça desse grupo criminoso para o sucesso na execução dos ilícitos’, Basso foi poupado da última denúncia oferecida pelo MP,” diz trecho do acordo. Em troca, foi liberado da prisão em outubro do ano passado.

As investigações revelaram que o grupo de envolvidos, com 22 denunciados, agia com “gana e voracidade” em licitações de Sidrolândia, segundo o Ministério Público.

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Foto: Reprodução

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