Vereadores votam cotra requerimento que pede explicações sobre as demissões de monitores dos ônibus escolares

Gabriel Auto Car, Cledinaldo Cotócio, Juscinei Claro, Sandro Luiz, Valdecir Carnevalli “Ganso”, Joana Michalski, votaram negativamente.

O vereador Adavilton Brandão (MDB), solicitou na última terça-feira (12), explicações sobre a demissão dos Monitores de Ônibus Escolares referente ao ano de 2023. Ele emitiu um requerimento para isso, mas seis vereadores votaram para não prosseguir com a averiguação.

Segundo o documento 34/2023, ele requeria da prefeita Vanda Camilo, “com cópias à Corregedoria do Ministério Público Estadual”, todos os documentos que determinaram essas demissões, incluindo explicação “sobre quaisquer considerações financeiras ou logísticas que possam ter influenciado a escolha de demissão desses servidores”.

Como justificativa do pedido, o vereador Adavilton afirma que “nos termos do art. 2, §6 do Regimento Interno, a função da Câmara Municipal de Sidrolândia é fiscalizar a execução dos serviços municipais prestados as comunidades. Nesse sentido, considerando a função fiscalizadora dos Vereadores e as notícias de indícios de perigo a vida dos alunos que utilizam os ônibus escolares para ir estudar, passo a requerer”.

Ele completa ainda que a ausência dos monitores nos ônibus escolares é uma questão que merece atenção, pois eles desempenham um papel fundamental na segurança e bem-estar dos estudantes que utilizam esse meio de transporte.

Mas ao ser colocado para a votação, Gabriel Auto Car, Cledinaldo Cotócio, Juscinei Claro, Sandro Luiz, Valdecir Carnevalli “Ganso”, Joana Michalski, votaram negativamente. Mesmo com esse número de votos contrários a solicitação foi aprovada, pois recebeu oito votos, sendo a maioria.

“É um sentimento de tristeza esses votos contrários. Muitos pais votaram nos colegas e esperavam um apoio. E os monitores são de extrema importância ao transporte escolar, é um cuidado a mais. Tem trajeto que é muito longo. E se acontece alguma coisa? O motorista sozinho não dá conta. Esses monitores recebiam um salário mínimo, não tinha necessidade de demitir 35 monitores, não onerava tanto assim a folha”, ressalta e ainda indaga: “Eu queria saber o motivo desses votos contrários em um assunto tão importante”.