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Prefeitura tem três dias para apresentar documentos de contratos à CPI

Operação do Gaeco em Sidrolândia no dia 21 de julho (Foto: Paulo Francis)

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) aberta em 27 de julho para investigar contratos de empresas que atendem a Prefeitura de Sidrolândia, fez a quarta reunião nesta sexta-feira (11), quando foi protocolada uma solicitação de documentos para a prefeitura.

De acordo com o vereador Enelvo Iradi Felini Junior (PSDB), presidente da CPI, nas reuniões anteriores, os vereadores que compõem a CPI discutiram os contratos a serem investigados e buscaram os documentos no Portal da Transparência.

“Hoje pela manhã, protocolamos um ofício solicitando documentos para que possamos continuar com as investigações, firmamos um prazo de três dias corridos para que a prefeitura forneça o material”, afirma Enelvo.

Ainda de acordo com o presidente da comissão, caso a prefeitura não forneça os documentos, a CPI vai solicitar ao judiciário a entrega “coercitivamente”.

Ao Campo Grande News, a prefeita Vanda Camillo (PP) disse que “não está na área urbana da cidade e não foi informada de nenhum ofício”. Já o chefe de gabinete Waldemar Acosta informou que o pedido foi protocolado, mas questiona os termos do ofício.

“Eles protocolaram quase 12h, a prefeitura só funciona até 13h30. Na segunda, é ponto facultativo devido ao feriado da padroeira da cidade, na terça-feira, eles deram um prazo de três dias corridos, como será possível?”, questiona Waldemar.

O chefe de gabinete ainda informou que a prefeitura vai responder o ofício e garantiu que vai entregar os documentos. “Claro que a prefeitura vai fornecer os documentos, mas dentro de um prazo plausível”, finaliza Acosta.

A decisão de instaurar uma CPI aconteceu após o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) deflagrar a segunda fase da Operação Tromper na cidade em 21 de julho.

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