Vereador não apresenta atestado e Câmara de Campo Grande ficará desfalcada

Claudinho Serra, afastado após prisão na Operação Tromper, está sem justificativa formal para ausências

O vereador Claudinho Serra (PSDB), afastado da Câmara Municipal de Campo Grande após ser preso na Operação Tromper, enfrenta a possibilidade de cassação por não ter apresentado atestado médico, necessário para justificar sua ausência. Serra já havia solicitado licença de 120 dias por motivos de saúde, mas o prazo expirou, e até o momento, ele não apresentou um novo documento.

Com isso, a partir da próxima terça-feira, o suplente Gian Sandim (PSDB) ficará impossibilitado de assumir o cargo, e os comissionados do gabinete de Claudinho serão exonerados. Caso ele falte a dez sessões consecutivas sem atestado, o processo de cassação será iniciado, o que pode levar até cinco semanas.

Claudinho Serra foi preso na terceira fase da Operação Tromper, acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de chefiar uma quadrilha envolvida em fraudes licitatórias e desvios de recursos públicos em Sidrolândia. De acordo com a denúncia, Serra era “o mentor e responsável pela articulação dos esquemas relacionados à fraudes em processos licitatórios, desvios de recursos públicos e recebimentos de propina”, afirmou o MPE.

A operação levou à prisão de oito suspeitos, incluindo Serra, que ganhou liberdade na semana passada, mas as investigações seguem em andamento.

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Foto:Divulgação