Segundo a moradora, “essas pessoas são saudáveis e poderiam estar trabalhando ao invés de estarem pedindo esmola.”

Uma moradora de Sidrolândia resolveu desabafar em sua rede social sobre o alto número de pedintes pela cidade.

“Pessoas saudáveis que poderiam estar trabalhando, mas não, preferem ficar na rua pedindo esmola para quem é trabalhador. Quem levanta cedo e vai buscar seu pão de cada dia, ” relata a moradora.

Em um outro parágrafo do texto ela diz o seguinte: “Aos meus 23 anos de idade levanto cedo e vou trabalhar. Estamos reféns dessas pessoas. Não podemos sair que vem gente pedir dinheiro, para! Nós já estamos cansados disso! ”

Desde 16 de julho de 2009, há quase 13 anos, o artigo 60 da Lei de Contravenções Penais, que considerava crime pedir esmolas, foi extinto. Portanto, pedir esmolas não é crime. A pena para esse delito era de 15 dias a três meses de prisão, mas na prática ninguém era preso.

A maior concentração de pedintes e moradores de rua está na praça central da cidade, onde muitas famílias desistem de frequentar, pois sabem que vão ser abordadas por essas pessoas. Ao invés de se tornar um local de lazer, se torna um local da “mendigagem” e da distribuição de drogas por “pebas” que lá frequentam.

E qual é a sua opinião sobre essa realidade de Sidrolândia?