Claudinho Serra, genro da prefeita Vanda Camilo é apontado como chefe do esquema
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) iniciou uma nova investigação envolvendo a empreiteira GC Obras de Pavimentação Asfáltica, vencedora de uma licitação de R$ 17,2 milhões para pavimentação em Sidrolândia. Em abril, a sede da empresa foi alvo de uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que apreendeu documentos que podem revelar novas irregularidades.
A licitação foi realizada pela Prefeitura de Sidrolândia em 9 de fevereiro, e o contrato com a GC Obras foi assinado em 14 de março. Até o momento, a empresa já recebeu R$ 15,2 milhões pelo trabalho, com saldo de quase R$ 1 milhão ainda a ser pago, conforme o Portal Transparência do município. O contrato tem validade até 2026, mas a execução dos pagamentos vem sendo monitorada de perto após a apreensão de documentos pela operação.
A investigação faz parte da Operação Tromper, que trouxe à tona um suposto esquema de corrupção com o pagamento de um “dízimo da propina”. Esse valor teria sido repassado a outro político, o vereador licenciado de Campo Grande, Claudinho Serra, genro da prefeita Vanda Camilo, apontado como chefe do esquema. Serra foi preso durante o cumprimento de mandados em abril, sendo liberado 23 dias depois com tornozeleira eletrônica e sob monitoramento até maio de 2025.
O MPMS segue analisando os documentos apreendidos. “Essas investigações são fundamentais para proteger o erário e garantir que o dinheiro público seja destinado ao bem-estar da população de Sidrolândia”, declarou um representante do órgão.
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