POLÍTICA

Com pesquisa de eleição garantida, MDB visualiza opção de Daltro ser real pré-candidato em Sidrolândia

Divulgação

O peso de pendências judiciais engessou a caminhada política e eleitoral do ex-prefeito Daltro Fiúza, por causa de contas reprovadas de sua última gestão. Em maio, a Câmara de Vereadores manteve a decisão do Tribunal de Contas e rejeitou o balanço contábil e Fiúza, tornando-o inelegível. Todavia, dois meses depois o conselheiro Osmar Domingos Jeronymo acolheu um pedido de revisão da sentença do TCE que condenava o ex-prefeito e tinha sido ratificada pela Câmara.

O processo (TC/6288/2915) se arrasta há anos, desde que o TCE reprovou a contratação de servidores em caráter temporário na gestão de Fiúza. A sentença, que culminou com a suspensão de seus direitos políticos, foi reiterada em 18 de junho deste ano com o voto do conselheiro Flávio Kayatt. Mas foi suspensa 40 dias depois. O conselheiro e relator do processo, Osmar Jeronymo,  anulou a decisão da Câmara, rescindindo o ato condenatório e chamando novo julgamento.  

Com isso, o MDB vislumbra a chance tão sonhada de fazer Daltro Fiúza seu candidato para disputar em 2020. Se vencer a eleição, ele vai administrar Sidrolândia pela quinta vez – a primeira foi a partir de 1974. E é surpreendente a força popular que conserva e amplia nestes 45 anos, conforme demonstram sucessivas pesquisas em cada eleição naquele município.

Esta realidade foi comprovada recentemente pelo Instituto Ranking de Pesquisas, ao consultar as intenções de voto entrevistando 300 sidrolandenses nos dias 26 e 27 de agosto. Na espontânea, Daltro Fiúza é o primeiro, com 11,66%, seguido pelo ex-prefeito Enelvo Felini (7,33%). Lúcio Basso tem 5%. Depois aparecem o prefeito e pré-candidato à reeleição Marcelo Áscoli (4%), Adílson Britto (3,33%), Dr Kennedy (2,33%), Waldemar Acosta (2%), Wellisson Amarelo (1,33%) e outros tiveram 1%, enquanto os que pretendem votar em branco, anular o voto ou estão indecisos somam  62,2%.

 

Daltro Fiúza é o líder também na estimulada. Tem 20,66% contra 14,33% de Enelvo, 1% de Lúcio Basso, 7% de Marcelo Áscoli, 4,66% de Dr Kennedy, 3% de Brito, 2,66% de Acosta, 2% de Amarelo e 1,66% de Pedro da sindicon. Os brancos, nulos e indecisos são 34,03%. O intervalo de confiança é de 95% e margem máxima de erro de 4.5 pontos percentuais para mais ou para menos

Deixar um Comentário