O investimento é de R$ 138,2 milhões, sendo que R$ 24 milhões dos cofres estaduais
O Governo do Estado planeja para 2020 a entrega de 1,4 mil apartamentos construídos em bairros de Campo Grande. As moradias serão destinadas a famílias que possuem renda mensal de até R$ 1,8 mil. O investimento total é de R$ 138,2 milhões, sendo R$ 24 milhões dos cofres estaduais.
As unidades habitacionais são construídas nos bairros Aero Rancho, Jardim Canguru, Jardim Inápolis, Portal das Laranjeiras e Sírio Libanês com recursos dos três entes federativos: União, Estado e Município.
O mais avançado dos projetos em execução é o Jardim Inápolis, que fica na região do Indubrasil. Lá, 66 apartamentos que formam o residencial que leva o mesmo nome do bairro estão em fase inicial de acabamento. “Nosso contrato para entrega é agosto deste ano”, destaca o engenheiro executivo Sérgio Ewerling.
Os apartamentos têm área privativa de 49,66 metros quadrados “com o diferencial de utilização de energia fotovoltaica para áreas comuns do residencial”, explica. Com quatro blocos, três de 20 unidades e um com seis, o condomínio já é destaque no bairro. “São os prédios da região”, avalia um morador próximo ao local.
AERO RANCHO
No Aero Rancho, o bairro mais populoso da Capital, 150 operários trabalham na construção de 448 apartamentos de dois residenciais que ficam na avenida Vereador Thyrson de Almeida, prolongamento da avenida Ernesto Geisel. A maioria deles vive no próprio bairro, explica o engenheiro responsável Guilherme Spies.
“Foi uma preocupação nossa para facilitar a vida do pessoal. Eles vivem e trabalham no próprio bairro”, conta Spies. A equipe trabalha na fase estrutural e de alvenaria da construção. Depois de prontas, as moradias terão 46 metros quadrados – dois quartos, sala/cozinha e banheiro. A previsão de término da obra é fevereiro de 2020.
BAIRROS
As demais moradias ficam no Jardim Canguru (300), Portal das Laranjeiras (368) e Sírio Libanês (256). “Terão toda a infraestrutura: piso cerâmico, reboco, laje e com todo padrão qualidade”, afirma a diretora-presidente da Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul (Agehab), Maria do Carmo Avesani Lopez. (Com assessoria)
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