POLICIAL

Mato Grosso do Sul intensifica combate ao tráfico e registra aumento de 33% nas apreensões de drogas

O Estado tira 407,5 toneladas de entorpecentes de circulação, com destaque para a maconha e municípios da linha de fronteira

Mato Grosso do Sul intensificou sua luta contra o tráfico de drogas e registrou um aumento expressivo nas apreensões de entorpecentes em 2024. De janeiro a setembro, as forças de segurança estaduais retiraram de circulação 407,5 toneladas de drogas, o que representa um aumento de 33% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram apreendidas 307,4 toneladas. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), que apontou a maconha como a droga mais apreendida, somando 387,7 toneladas, seguida do skunk e da cocaína.

Boa parte das apreensões ocorreu nos 55 municípios sul-mato-grossenses localizados na linha e faixa de fronteira, onde foram retiradas 367,6 toneladas de drogas. “Essa troca de experiências com outros estados e o investimento em capacitação e inteligência refletiram no aumento das apreensões,” explica o coronel Wilmar Fernandes, diretor do Departamento de Operações de Fronteira (DOF). Com mais de 117 toneladas apreendidas, o DOF responde por uma parcela significativa das apreensões no Estado.

Em Campo Grande, o aumento das apreensões foi ainda mais acentuado, atingindo 92% no mesmo período. Na Capital, as polícias estaduais contabilizaram 39,9 toneladas de drogas retiradas das ruas em 2024, contra as 20,7 toneladas apreendidas no ano anterior. Na cidade, a maconha também lidera o volume de apreensões, seguida pela cocaína e pela pasta base de cocaína.

O secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, destaca que o aumento das apreensões reflete o fortalecimento do trabalho investigativo e o reaparelhamento das forças de segurança. “Esse crescimento demonstrado pela estatística reflete o empenho e dedicação dos nossos servidores no combate ao crime, bem como resulta dos investimentos em inteligência e novas aquisições de viaturas e armas”, salienta Videira.

Mesmo com o avanço nas apreensões, as prisões por tráfico aumentaram apenas 4% no Estado e caíram 10% na Capital, revelando a preferência das redes criminosas por carregamentos de grande porte.

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Foto : Arquivo/DOF

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