POLÍTICA TRANSPARÊNCIA

Vereador acusado de corrupção tem 24 horas para decidir futuro político em Campo Grande

Claudinho Serra pode renunciar, voltar ao cargo ou recorrer ao INSS para manter afastamento

O vereador de Campo Grande, Claudinho Serra (PSDB), enfrenta um dilema decisivo nas próximas 24 horas. Réu em processo de corrupção e acusado de chefiar um esquema de fraudes na Prefeitura de Sidrolândia, Serra precisa decidir até esta quinta-feira (12) se volta a ocupar seu posto na Câmara Municipal ou se apresenta um novo atestado médico para prorrogar seu afastamento. Outra possibilidade é recorrer ao INSS, como apontado pela Procuradoria da Câmara de Campo Grande.

Claudinho Serra foi preso em abril deste ano durante a terceira fase da Operação Tromper, permanecendo detido por 23 dias antes de ser liberado sob medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e toque de recolher. “Não sei se ele vai ficar ou se vai sair, estamos aguardando”, comentou Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), presidente da Mesa Diretora da Câmara, que ainda não recebeu uma resposta definitiva do vereador.

O suplente Gian Sandin (PSDB) ocupa temporariamente a vaga de Serra desde maio, mas sua permanência depende das próximas ações do vereador, que, segundo a Procuradoria da Câmara, pode utilizar atestados médicos por até 15 dias antes de recorrer ao INSS. Se não houver apresentação de novos documentos médicos, Serra deverá retomar suas funções legislativas.

“O procurador vai avaliar se há uma vontade de protelar a volta, se não quer trabalhar e fica inventando coisas. Atestado médico a gente pode pedir uma perícia”, afirmou Carlão, indicando que a Câmara pode tomar medidas mais rigorosas se houver suspeitas de prolongamento indevido do afastamento.

O desfecho sobre a permanência de Claudinho Serra na política de Campo Grande será conhecido nas próximas horas, enquanto ele pondera as opções à sua frente: retomar o cargo, renunciar ou buscar um novo afastamento.

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Foto:Divulgação/Rede Social

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