SIDROLÂNDIA

Caminhoneiros enfrentam fila na espera para secar milho em Sidrolândia

Caminhoneiros têm reclamado sobre a situação. Alguns dizem não ter mais comida e nem água, porque os bebedouros não dão conta.

Foto: Reprodução/ WhatsApp.

Falta de organização e investimento tem feito caminhoneiros esperarem por diversos dias em fila de espera, carregados de milho para secagem. Na tarde de segunda-feira (08), a fila de caminhões ultrapassava os cinco quilômetros.

Neste ano, foram plantados 175 mil hectares. Cerca de 25% já foi colhido e a expectativa é de colher, no total, um milhão de tonelada. Isso pode transformar 2022 com a maior safra da série histórica, que foi entre 2018 e 2019.

Como os silos não suportam tamanha quantidade de produtos, a solução seria reduzir o ritmo da colheita, para ajustar a capacidade de secagem. A situação não acontece em todas as safras, mas nesse está pior, porque o investimento na infraestrutura de armazenagem não acompanhou a quantidade de produtos plantados.

Caminhoneiros têm reclamado sobre a situação. Alguns dizem não ter comida mais e a saudade da família também é grande.

“Falta infraestrutura. Aqui tem muita terra. Não temos banheiro para serem utilizados, não temos água gelada, porque o bebedouro não suporta a quantidade de gente. Falta muita informação também”, reclama um dos motoristas.

A situação poderá mudar, já que na próxima safra os produtores poderão contar com a antiga estrutura de armazenagem da Conab, que fica às margens da rotatória das rodovias BR-060 e MS-162. No local, a capacidade de armazenagem é de 3500 toneladas e a capacidade dos silos é de 8 mil toneladas.

Segundo informações, além da grande produção, muitos produtores estão antecipando a colheita com o milho ainda verde para escapar do risco de perdas na lavoura por causa da infestação da cigarrinha. E essa estratégia gerou aumento na demanda.

A fila não é ruim apenas para os caminhoneiros. Quem frequenta a estrada e as rotatórias, enfrenta pista cheias de caminhão, aumentando o risco de acidente.

Confira abaixo um vídeo mostrando a falta de estrutura do local.

Bebedouro não suporta a quantidade de gente.

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