Réus da Operação Tromper estão sob monitoramento de tornozeleira eletrônica e proibidos de deixar cidade sem autorização judicial
O ex-chefe de licitações do município de Sidrolândia Marcus Vinicius Rossettini, de Andrade Costa, pediu autorização à Justiça para mudar de Sidrolândia. Ele é implicado na Operação Tromper, acusado de integrar grupo criminoso que fraudava os certames naquele município, a mando do vereador licenciado de Campo Grande Claudinho Serra (PSDB) – genro da prefeita Vanda Camilo (PP).
Conforme a defesa do ex-servidor, após perder o cargo, ele não conseguiu encontrar emprego na cidade, alegando ser um município pequeno e que a repercussão da operação ‘fechou as portas’ para ele.
Após sair da prisão, ele e outros réus pelo esquema estão sob monitoramento de tornozeleira, além de outras restrições como recolhimento domiciliar noturno das 20h às 6h, inclusive aos fins de semana, e proibição de se ausentar do município sem autorização judicial prévia.
“A permanência do assistido no atual domicílio não apenas impede sua busca por emprego remunerado, mas também compromete a segurança sua e de sua família”, pede a defesa.
Dessa forma, solicitou mudança de endereço para a casa da irmã, em Campo Grande. O juiz da comarca de Sidrolândia, Fernando Moreira Freitas da Silva, ainda não proferiu decisão sobre o pedido.
Suspeito de corrupção no Governo
Marcus Vinicius, que foi nomeado pela prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo (PP), como chefe de Divisão de Compras e Licitação, já responde a processos por suspeita de corrupção enquanto atuava na SAD (Secretaria de Estado de Administração). Mesmo assim, acabou com o cargo público em Sidrolândia.
Em 2019, Marcus Vinicius foi denunciado pela suspeita na contratação de empresas de limpeza para o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul. Ele ainda responde às ações após as denúncias do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
Ainda assim, em julho de 2021, Marcus Vinicius foi nomeado por Vanda. Marcus também já teria respondido por suspeitas de fraudes em licitações enquanto servidor público em Jardim, entre 2009 e 2010.
Após sair da prisão, ele e outros réus pelo esquema estão sob monitoramento de tornozeleira, além de outras restrições como recolhimento domiciliar noturno das 20h às 6h, inclusive aos fins de semana, e proibição de se ausentar do município sem autorização judicial prévia.
“A permanência do assistido no atual domicílio não apenas impede sua busca por emprego remunerado, mas também compromete a segurança sua e de sua família”, pede a defesa.
Dessa forma, solicitou mudança de endereço para a casa da irmã, em Campo Grande. O juiz da comarca de Sidrolândia, Fernando Moreira Freitas da Silva, ainda não proferiu decisão sobre o pedido.
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Foto:Marcos Maluf
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