As campanhas eleitorais dos 24 deputados estaduais eleitos em Mato Grosso do Sul custaram R$ 8,2 milhões, segundo dados do TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral).
Estreante na política, o empresário Jamilson Lopes Name, do PDT, informou à Corte que sua cruzada pelos votos juntou R$ 940.310,00, sendo que R$ 800 mil, ou 85,08% de sua receita, saiu do próprio bolso. Jamilson foi o terceiro mais bem votado entre os 24 eleitos obtendo 33.870 votos.
O reeleito deputado estadual Márcio Fernandes, do MDB, teve a segunda maior receita para a campanha: R$ 800 mil, dos quais R$ 250 mil eram seus. Ele conquistou 23.296 votos, 10 mil sufrágios a menos que Jamilson.
A terceira campanha mais cara dos deputados eleitos de MS foi a do reeleito José Carlos Barbosa, o Barbosinha, do DEM.
Ele declarou à Corte Eleitoral que juntando os R$ 160 mil que doou para a própria campanha, a receita por votos foi de R$ 644 mil. Barbosinha teve 27.492 votos.
Já os custos de campanha dos dois deputados eleitos mais bem votados foram bem mais modestos.
A receita declarada ao TRE por Renan Barbosa Contar, o capitão Contar, foi de R$ 68,9 mil, dos quais R$ 44 mil foram arrecadados do próprio bolso e de familiares. Contar, do PSL, sigla do candidato a presidente da República, Jair Bolsonaro, obteve 78.390 votos.
O segundo mais bem votado foi Carlos Alberto David dos Santos, o coronel da reserva da Polícia Militar David.
Também do partido de Bolsonaro, David conquistou 45.903 votos.
MAIS CUSTOS
O reeleito Renato Câmara, do MDB, que obteve 33.291 votos, declarou receita de R$ 314,8 mil.
Também reeleito, Onevan de Matos, do PSDB, arrecadou R$ 382 mil que lhe renderam 30.813 votos.
Zé Teixeira, do DEM, o sexto mais bem votado com 30.788 votos, disse ao TRE que a receita de sua campanha somou R$ 575,7 mil, R$ 200 mil dos quais saíram do seu bolso.
Lídio Lopes, do Patriota, outro reeleito (27.877 votos), declarou a corte eleitoral que sua receita de campanha alcançou R$ 237,6 mil, sendo que R$ 51 mil foram doados por ele mesmo.
Paulo Corrêa, do PSDB, foi reeleito com 27.664 votos e a receita de sua campanha captou R$ 375 mil, dos quais R$ 158 mil eram seus.
Felipe Orro, do PSDB, também reeleito com 27.661 votos declarou receita de R$ 460,3 mil. Setenta por cento da receita de campanha do parlamentar, contudo, ou R$ 318,7 mil, saíram de seu bolso.
Marçal Filho, de Dourados, parlamentar eleito com 25.437 votos, disse ao TRE que a receita de sua campanha juntou a soma de R$ 341,5 mil, sendo que R$ 200 mil eram seus.
Professor Rinaldo, do PSDB, foi reeleito com 24.593 votos e sua receita somou R$ 209,4 mil. Ele doou a própria campanha R$ 60 mil, segundo declaração no TRE.
Eduardo Rocha, do MDB, foi votado 22.347 vezes e a receita atingiu R$ 341,3 mil.
A receita de campanha do já deputado estadual José Almi Pereira Moura, o cabo Almi, do PT, somou R$ 122,2 mil, R$ 71 mil saíram de sua conta. Ele teve 21.121 votos.
Pedro Kemp, também do PT, foi reeleito com 20.969 votos e a campanha dele juntou R$ 232 mil, dos quais R$ 158 mil saíram do bolso dele.
Londres Machado, do PSD, conquistou 20.782 votos. A receita do veterano político somou a quantia de R$ 366,5 mil, R$ 200 mil dos quais saíram do bolso.
Neno Razuk, do PTB, disse ao TRE que a receita de sua campanha alcançou R$ 335,9 mil. Ele foi eleito com 19.472 votos.
Herculano Borges, do Solidariedade, teve 17.731 votos e a receita de campanha foi de R$ 206 mil. Metade dessa cifra saiu do bolso do deputado eleito.
Gerson Claro, do PP, conquistou 16.374 votos e a receita foi de R$ 411 mil – R$ 100 mil dos quais foram doados por ele mesmo.
Antônio Vaz, do PRB, disse a corte eleitoral que a receita de sua campanha R$ 327,6 mil. Ele obteve 16.224 votos.
Evander Vendramini, do PP, da região de Corumbá, conquistou 12.627 mil votos. E a receita de sua campanha somou R$ 109,6 mil.
Lucas de Lima, do Solidariedade, teve 12.391 votos. A receita foi de R$ 58,3 mil.
João Henrique, do PR, foi eleito com 11.010 votos e a receita da campanha, segundo declarado no TRE somou R$ 275,8 mil.
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