CIDADANIA SIDROLÂNDIA

Salão paroquial de Sidrolândia vira ‘batalhão do bem’ e prepara envio de 100 toneladas ao RS

As doações podem ser feitas das 8h às 17h no local e há recomendações para quem quer ajudar

Jeferson André um dos motoristas que levará os mantimentos ao RS (Foto:Four News)

Desde a segunda-feira (6) o Salão Paroquial de Sidrolândia está com as portas abertas servindo de ponto de coleta de roupas e mantimentos para as famílias atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Até agora, cerca de 100 toneladas de produtos já foram doados e seguirão em 5 carretas rumo às cidades afetadas.

O Salão Paroquial da igreja Nossa Senhora da Abadia se tornou um dos principais polos de arrecadação e distribuição destes mantimentos. Lá, os voluntários recebem as doações deixadas.

Foto:Four News

Segundo um dos organizadores, Marcio Almeida, diariamente eles têm recebido quilos e mais quilos de insumos, tanto para as pessoas, quanto para os animais afetados pelas enchentes. E para que tudo funcione da melhor forma e todos os mantimentos cheguem em excelente estado até os irmãos gaúchos, foi separado um espaço de triagem, onde tudo é separado e vistoriado com muita atenção por vários populares.

“Começamos pequeno, com pouca movimentação. Nossa mobilização começou nas redes sociais. Que bom que tomou essa proporção enorme”, afirma. Segundo o organizador, o apoio de empresas de logística com os envios também tem sido fundamental.

Ao todo, cinco caminhões já estão preparados sendo um deles com aparatos para cozinha. “Nosso primeiro caminhão deve chegar no Rio Grande do Sul entre sexta e sábado proximo”, comemora.

Até o momento já foi arrecadado 100 colchões,roupas de frio ,800 cobertas,16 mil litros de água, 560 cesta basicas ,400kg de fraldas e produtos de limpeza que totalizam

Foto:Four News

A movimentação no Salão Paroquial é intensa e contínua. A todo momento chega algum morador para fazer a entrega de suas doações. O sentimento que move cada um é o mesmo: empatia ao próximo!

“É maravilhoso ver que tanta gente está se colocando no lugar do outro, tendo empatia. Mobilizamod a sociedade,produtores rurais,amigos e familia.É uma tragédia climática que consterna a todos”, afirma Felipe Stefanello.

Quem vai doar, no entanto, precisa levar em consideração que a maioria das famílias não tem mais acesso à água potável, gás de cozinha e fogão. Por isso, ao separar alimentos não perecíveis, é importante levar em conta que quanto menos manuseio o alimento precisar, melhor.

Quem quiser ajudar entrar em contato com o número 99628 7935

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