CORRUPÇÃO

Inquérito contra prefeita de Sidrolândia completa seis meses sem avanço no MPMS

Vanda Camilo é alvo de denúncia por envolvimento em esquema de corrupção comandado pelo genro; caso permanece parado no Ministério Público de MS

A investigação sobre as denúncias de corrupção envolvendo a prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo (PP), completa seis meses sem andamento no Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS). O inquérito, que está sob responsabilidade do Procurador-Geral de Justiça, Romão Ávila Milhan Júnior, aguarda o aval para que os promotores possam prosseguir com as apurações. Segundo a legislação, somente o chefe do MPMS pode iniciar o procedimento investigatório devido ao foro privilegiado da prefeita.

Vanda Camilo, citada em delações da Operação Tromper, é suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção supostamente liderado por seu genro, o vereador de Campo Grande, Claudinho Serra (PSDB). Apesar das acusações, os trechos das delações que mencionam a prefeita estão em sigilo total, acessíveis apenas aos promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e à Justiça.

Após perder a reeleição para o candidato Rodrigo Basso (PL), Vanda Camilo deixará o cargo no próximo ano, o que resultará na perda de seu foro especial. A mudança abrirá caminho para que o inquérito seja conduzido por outro procurador, acelerando o andamento do caso.

A Operação Tromper revelou uma rede de fraudes em licitações na Prefeitura de Sidrolândia, envolvendo contratos milionários e supostos desvios de verbas públicas. Durante as investigações, descobriu-se o conluio entre empresas participantes de licitações que, segundo os promotores, recebiam propinas em troca de informações privilegiadas.

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Foto: Divulgação

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