SIDROLÂNDIA

Todos querem o bem de Sidrolândia. Como serão distribuídas as verbas? A cidade não pode parar

Todos querem o bem de Sidrolândia. Como serão distribuídas as verbas? A cidade não pode parar

Foto:Divulgação

 

Falta de políticas para os cidadãos, muita política para o governo. A pior forma de construir uma cidade. Não é o que acontece em Sidrolândia. A queda de braços não existe, mas um trabalho de críticas e construção para uma cidade melhor.

Há uma queda de braço no município que está para ser definida. Está em discussão, de um lado os vereadores que questionaram de forma incisiva o pedido de suplementação da prefeitura; de outro o veto do prefeito ao Projeto de Lei da Mesa Diretora que institui  gratificação aos efetivos e comissionados com dedicação exclusiva. Deixaram esses servidores com direito ao salário base, sem adicionais.

Isso busca conquistar melhores condições e benefícios para a população, afinal todos buscam a melhor forma de participar de reuniões de trabalho com assessores de vereadores e servidores da prefeitura para atender às solicitações diversas, para a discussão das necessidades de seus bairros, de suas regiões. Sem receber pela dedicação integral, os representantes dos vereadores certamente não estarão presentes fora do seu horário de expediente, nas reuniões de moradores, ou poderão verificar as diversas dificuldades enfrentadas e repassar aos representantes legitimamente eleitos para que as devidas providências sejam requisitadas.

A Câmara exerce suas funções, discute com o executivo, em pé de igualdade e representando a população, o executivo também. Se por um lado a Câmara questionou a suplementação de verbas solicitada pelo prefeito, também, em última discussão, apresentou empate de sete vereadores a favor do veto e sete contrários ao Projeto da Câmara, cujo presidente, Carlos Henrique Olindo se isentou do voto na última sessão em que foi discutido o veto.

A batalha vem sendo travada desde que o legislativo municipal questionou o pedido de suplementação e a Câmara, por meio de seu presidente, enviou requerimento ao Executivo Municipal na pessoa do prefeito Municipal Dr. Marcelo Ascoli solicitando Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO) de todo o ano de 2019.

O município, então vetou a suplementação, o que vai causar, segundo se ouve entre os temores dos servidores comissionados é que a falta de previsão em lei impedirá o recebimento do salário do mês de maio.

Em ofício datado de quinta-feira (02) encaminhado ao presidente da Câmara Municipal, a prefeitura  detalha vetar parcialmente o Projeto de Lei Complementar (PLE) aprovado em 09 de abril baseado em: “o veto parcial […] decorre da contrariedade  do interesse público primário, da ausência do estudo de impacto previdenciário […]

As discussões serão retomadas. A rádio corredor dá como certa a vitória dos vereadores por margem apertada. Essa queda de braço, seja quem se sair vencedor ou vencido, parece que irá se prolongar. A população, diretamente envolvida quer apenas a transparência dos gastos e serviços públicos  que tem sido atendida, nessa discussão democrática entre legislativo e executivo para o bem da população de Sidrolândia.

Hoje haverá importante discussão e votação na Câmara a respeito do PLE, quando será definido de qual forma será desenvolvido o trabalho dos servidores da Câmara. Parece que em Sidrolândia a Democracia Plena está sendo desenvolvida. A crítica, a discussão, os critérios diferentes estão sendo obedecidos. São 15 vereadores, a prefeitura e suas secretarias, o debate de ideias. A coisa está ficando boa para o benefício de todos os sidrolandenses.

 

Por: Dirceu Martins

 

 

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