POLICIAL

Luciene tinha medida protetiva e já havia denunciado marido em Sidrolândia

Delegada detalhou que mulher havia registrado diversos boletins de ocorrência contra Airton

Luciene foi morta pelo arido (Foto:Rede Social)

A delegada Bárbara Fachetti, titular da Delegacia de Polícia Civil de Sidrolândia, trouxe detalhes importantes sobre o crime de feminicídio que aconteceu contra Luciene Braga Morale, de 50 anos, após ser morta pelo próprio marido Airton Barbosa Louriano, de 45 anos. Ela tinha medida protetiva contra o acusado.

Conforme Fachetti, o documento estava em vigência e impossibilitaria o marido de se aproximar da vítima. A delegada ainda pontuou que Luciene já havia também registrado diversos boletins de ocorrência contra ele.

A Polícia Civil informou a ficha criminal do suspeito e na listagem todas suas passagens constam a violência doméstica. Entre as passagens, estão: duas passagens de lesão corporal dolosa (violência doméstica); incêndio qualificado (violência doméstica), quatro ameaças (violência doméstica); injúria (violência doméstica) e vias de fato (violência doméstica).

Airton foi preso em flagrante nesta quarta-feira (3) e passou por audiência de custódia nesta sexta-feira (5), quando teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça de Mato Grosso do Sul.

O crime passou a ser investigado logo após a Polícia Civil receber a informação de que uma mulher, com sinais de espancamento, havia dado entrada no Hospital Elmíria Silvério Barbosa, já em óbito. A equipe médica afirmou para a polícia que a vítima estava sem os sinais vitais e apresentava certa rigidez cadavérica.

Hospital Emiria Silverio (Foto:Four News)

Assim, a polícia procurou o marido de Luciene e o encontrou sendo encaminhado para delegacia. No seu interrogatório, ele negou que tivesse atacado a sua esposa e disse que a mulher havia sofrido um assalto na rua, que teria sido praticado por usuários de droga, quando foi comprar cerveja e cigarro em uma conveniência próxima ao local em que ambos estavam trabalhando e pernoitando.

Contudo, a versão caiu por terra após os policiais ouvirem outras pessoas e testemunhas que trabalhavam e pernoitavam no local.

Investigadores também localizaram uma blusa masculina suja de sangue e um lençol ensanguentado. Em uma das mãos, Airton apresentava ferimentos e ao ser questionado sobre eles, não soube explicar a origem, levantando ainda mais as suspeitas contra ele.

Por:Top Midia News

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