Mesmo com dificuldades de acesso a crédito e assistência técnica, famílias investem na agroindustrialização e garantem renda acima de R$ 4,5 mil por mês

Mesmo enfrentando obstáculos como a falta de crédito e assistência técnica regular, assentados de Sidrolândia estão mudando de vida com a força da agroindustrialização. Investindo em micro-agroindústrias e agregando valor à produção familiar, muitos já alcançam uma renda mensal de classe média, ultrapassando os R$ 4,5 mil.
Segundo dados da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Tecnologia e Inovação (Semadesc), entre os 3.314 agricultores familiares do município, 2.210 complementam a renda com atividades fora da propriedade, enquanto apenas 1.104 vivem exclusivamente da produção agrícola. Entre estes, uma minoria tem se destacado pelo sucesso da diversificação da produção e da venda de produtos beneficiados diretamente no lote.

É o caso de José de Almeida, do assentamento Eldorado Parte, que cultiva mandioca, cana e mantém gado leiteiro, alcançando mais de três salários mínimos por mês. Já Altair Alves Ferreira, do Alambari CUT, aposta na produção de mandioca, rapadura e amendoim, garantindo uma renda semelhante.
O avanço das micro-agroindústrias mostra que, mesmo em meio às dificuldades do campo, é possível construir uma nova realidade econômica e social no meio rural. O apoio técnico e políticas públicas voltadas ao fortalecimento dessas iniciativas podem ser a chave para transformar ainda mais vidas.
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Fotos: Divulgação / Ilustrativa
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