Declaração de Ueverton da Silva Macedo, o “Frescura”, ao jornal da Capital o Campo Grande News, foi um dos pontos citados pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul para sustentar pedido de prisão contra ele na 3° fase da Operação Tromper.
Para a investigação, o empresário envolvido em esquema de corrupção em contratos milionários com a Prefeitura de Sidrolândia expressou à reportagem seu desprezo pelo trabalho do MP e certeza da impunidade ao dizer, em entrevista publicada em fevereiro deste ano: “se recebi R$ 1 milhão, três ou quatro, não tenho de dar satisfação”.
Maço de dinheiro
A investigação mostra que em 23 de setembro do ano passado, Ricardo Rocamora iniciou conversa com o Uerverton “Frescura” mandando uma foto de maços de dinheiro. “Na sequência, Ueverton Macedo menciona sobre a necessidade de emitir notas fiscais ainda naquele dia, sendo que tal necessidade surgiu devido ao pedido de Claudio Jordão Serra Filho (o Claudinho Serra), tratado nas conversas como “chefe”, afirmaram os promotores do Gaeco.
O Gaeco chega a falar em uma suposta “voracidade” de Claudinho Serra para subtrair recursos da prefeitura. “Ainda sobre o tema, os elementos de prova que serão apresentados demonstram a voracidade de Cláudio Serra Filho em desviar recursos públicos”.
Quem morou no interior sabe como a oposição se comporta com episódios policialescos envolvendo adversários políticos em ano eleitoral. Aquele bafafá de viaturas policiais, sirene ligada, buscas por documentos e até prisões, apimenta os discursos e funciona como nitroglicerina. Esse caso de Sidrolândia é apenas mais um. O que poderá vim na 4ª da Fase da Operação Tromper pode ser a cereja do bolo.
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