Prefeita Vanda Camilo afirma que não foi alvo e critica movimentação como estratégia política
A dois dias das eleições municipais, Sidrolândia amanheceu com mais uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), cujos alvos são ligados à gestão da atual prefeita e candidata à reeleição, Vanda Camilo (PP). Em meio à movimentação, Vanda se pronunciou afirmando que não foi alvo da operação e que ficou sabendo do ocorrido pela imprensa.
“Primeiro que não estou sabendo de nada, amada. É sobre campanha? Meu irmão nem na campanha está, primeiro tenho que saber quem é, eu tenho oito irmãos. Você é a primeira a me dar a notícia”, disse Vanda em tom de surpresa.
A operação Tromper, que já teve três fases anteriores envolvendo a prefeitura de Sidrolândia, volta ao foco da eleição municipal. A prefeita, no entanto, minimizou a ação, atribuindo a operação a uma tentativa de prejudicar sua campanha. “A operação faz parte, isso é medo porque estou na frente”, afirmou.
Em maio de 2023, na primeira fase da operação, o Gaeco já havia recolhido documentos que indicavam um suposto esquema de corrupção que teria começado em 2017, envolvendo crimes de peculato, falsidade ideológica, fraude em licitações e sonegação fiscal. Desde então, a gestão de Vanda Camilo vem sendo investigada, com desdobramentos que incluíram prisões de servidores e empresários nas fases seguintes.
Apesar das acusações, a prefeita tem mantido sua postura de negação e reforça que não foi envolvida diretamente na ação mais recente do Gaeco. “Eu fui dormir às 4h. A operação faz parte, mas não tenho envolvimento nenhum”, declarou, destacando que os rumores não irão afetar sua campanha de reeleição.
Com o cenário eleitoral aquecido e a operação policial voltando ao noticiário, Sidrolândia vive dias de tensão, enquanto a prefeita tenta se desvincular das suspeitas para seguir na corrida eleitoral.
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Foto: Divulgação
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