Ação do Grupo de Repressão ao Crime Organizado cumpre 18 mandados de busca em meio à reta final da eleição
O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou nesta sexta-feira (4) a “Operação Vigília” em Sidrolândia, no Mato Grosso do Sul, com o objetivo de combater o crime de compra de votos. A ação atendeu a uma decisão judicial do Juiz Eleitoral do município, após pedido do Ministério Público, que investiga suspeitas de organização criminosa para manipular o resultado da eleição.
Ao todo, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em residências e outros 5 em veículos dos investigados. Durante as diligências, a operação resultou na apreensão de celulares, carros e cerca de R$ 75 mil em espécie. Além disso, uma lista com aproximadamente 900 nomes de eleitores, ao lado de valores que variavam entre R$ 350 e mais, foi encontrada em uma das residências. O material incluía também santinhos eleitorais, reforçando a suspeita de que os alvos estariam envolvidos na compra de votos.
“Os investigados estavam, não apenas organizando, mas também executando a compra de votos nesta reta final do pleito”, informou a nota oficial do Gaeco, que ressaltou ainda a coação de eleitores para que votassem em determinados candidatos. Segundo apuração da reportagem, os alvos da operação teriam ligação com a campanha da candidata Vanda Camilo (PP), embora os nomes dos envolvidos não tenham sido oficialmente divulgados.
O nome da operação, “Vigília”, faz referência à palavra italiana para “véspera”, sugerindo que os crimes teriam sido cometidos justamente nos dias que antecedem a eleição, em uma tentativa de influenciar os resultados de forma ilícita.
A investigação segue em andamento, e novas ações não estão descartadas.
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Foto: MPMS
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