A vereadora Joana Michalski (PSB), conhecida por sua defesa incondicional da prefeita Vanda Camilo (PP), está em busca de reeleição, mas seu histórico recente na Câmara Municipal de Sidrolândia pode pesar contra suas chances. Joana, que votou contra os professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) e foi contrária à abertura de uma CPI que investigaria possíveis irregularidades da gestão de Vanda, enfrenta agora críticas crescentes.
Em junho de 2022, Joana foi uma das oito vereadoras que aprovaram a redução de R$ 300 no piso salarial dos professores comissionados, uma decisão que gerou indignação entre os profissionais da educação. Durante a sessão, alguns professores, acompanhando a votação por transmissão ao vivo, expressaram seu descontentamento nas redes sociais. Comentários como “Palhaçada, que pouca vergonha, vereadores” e “Professor também vota, se lembre quando for pedir voto” ecoaram entre os educadores, refletindo a insatisfação com a medida.
Além disso, em abril deste ano, Joana Michalski votou a favor do arquivamento da CPI que investigaria a prefeita Vanda Camilo, apenas uma semana após a aprovação da criação da comissão. A decisão de encerrar o procedimento investigatório foi vista como uma articulação da bancada de apoio à prefeita para evitar maiores constrangimentos.
Agora, Joana busca convencer os eleitores de que merece mais um mandato, mas terá que enfrentar as críticas que vêm de todos os lados, especialmente da classe educacional. Sua reeleição pode depender da capacidade de explicar e justificar esses votos polêmicos que marcaram sua trajetória recente.
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Foto:Reprodução
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