POLÍTICA

Operação da PF respinga em prefeito de Ivinhema, conhecido como ‘o mais louco do Brasil’

Inquérito da PF revela que Juliano Ferro, de Ivinhema, mora numa casa que está em nome de traficante e comprou carro de R$ 519 mil do mesmo homem, que foi preso em agosto

Uma operação da Polícia Federal contra o narcotráfico acabou atingindo o prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro (PSDB), famoso por se autointitular “o mais louco do Brasil”. A investigação revelou que a casa onde Ferro mora e uma caminhonete de luxo que ele utiliza estão ligadas a um suposto traficante preso recentemente, levantando suspeitas sobre possíveis crimes eleitorais.

A PF desconfia de que Ferro tenha omitido a posse de dois veículos de luxo, uma Silverado e uma Dodge Ram, em sua declaração de bens à Justiça Eleitoral, que consta apenas veículos antigos. As caminhonetes somam R$ 800 mil, mas a declaração do prefeito cita uma F-1000 de 1983 e dois carros populares. “Já vendi todos”, disse o prefeito à PF, mas evidências mostram que ele manteve os veículos até depois de sua última declaração.

A situação se agravou após a prisão de Luiz Carlos Honório, suposto traficante, na Operação Lepidosiren. Ferro teria comprado a casa onde reside por R$ 750 mil de Honório, mas o imóvel ainda está registrado no nome do preso. Além disso, o prefeito teria adquirido uma caminhonete Silverado de Honório por R$ 519 mil, em um acordo ainda não finalizado. O veículo continua no nome de outra pessoa, e o cheque de pagamento sequer foi descontado.

Em sua defesa, Ferro nega irregularidades e sustenta que tudo foi feito dentro da lei. “A transferência da casa está em andamento, e o cheque da caminhonete será descontado em janeiro de 2025”, disse o prefeito.

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Foto: Com informações Correio do Estado

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