Estado se consolida como destaque nacional em produção e atrai grandes empresas do setor
Com a expansão da rota da celulose em Mato Grosso do Sul, o governador Eduardo Riedel garantiu aos empresários um “bom ambiente de negócios” e destacou investimentos públicos em infraestrutura para impulsionar a logística e o desenvolvimento de diferentes regiões do Estado. Durante a abertura do 56º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel, em São Paulo, Riedel reforçou o compromisso de tornar MS mais atrativo para o setor, que já movimenta R$ 75 bilhões na economia local.
“É um setor que tem ajudado a transformar Mato Grosso do Sul. Vamos criar um ambiente de negócios cada vez mais atrativo”, afirmou o governador, ressaltando também o impacto positivo do setor nas agendas ambiental, social e econômica do Estado.
O Governo do Estado prevê ainda a concessão de rodovias estaduais e federais para aprimorar a logística, facilitando o escoamento da produção e gerando novas oportunidades de emprego. Segundo Riedel, este movimento é parte da chamada “rota da celulose”, que transformará o setor em um dos principais motores de crescimento da região.
O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, destacou o reconhecimento que Mato Grosso do Sul vem recebendo no setor. “O Governo do Estado olha o setor como fator estruturante de crescimento”, comentou, celebrando as políticas que incentivam a parceria público-privada e o empreendedorismo.
Destaque nacional no setor
Mato Grosso do Sul também se tornou referência nacional na produção de celulose. Paulo Hartung, presidente da IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores), revelou que o Estado foi responsável por 220 mil dos 280 mil hectares de novas florestas plantadas no Brasil em 2023. “O setor cresce no Brasil, e salta aos olhos o que vem acontecendo no MS”, afirmou, destacando a desburocratização e o ambiente propício para negócios como fatores-chave desse sucesso.
Empresas como Suzano e Arauco já estão investindo pesado na região, com fábricas em construção em cidades como Ribas do Rio Pardo e Inocência. “O setor abriu mercado mundo afora, apostou em ciência e desenvolvimento tecnológico”, acrescentou Hartung, prevendo que o setor investirá R$ 105 bilhões no Brasil nos próximos três anos, com mais de R$ 70 bilhões destinados a Mato Grosso do Sul.
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Foto: Bruno Chaves
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