O problema nem sempre são os políticos… Esses são os mais “espertos” e “capazes” em conquistar eleitores, mas vivem cercados por uma corja de bajuladores de menor capacidade e que se satisfazem com os restos das refeições que caem sob a mesa
Inelegível por condenação judicial em segunda instância em função da rejeição de suas contas referentes a 2008, Daltro apela até por uma improvável candidatura do ex-governador André Puccinelli (também inelegível e réu em diversos processos, ainda que respondendo em liberdade) e, pesquisas – nas quais mais nenhum eleitor acredita – além de divulgação intensa em mídias de Sidrolândia e Campo Grande.
Nas pesquisas, aparece como favorito, no famoso já que não tem tu, vai tu mesmo. Ninguém, exceto os correligionários dos propostos candidatos, está interessado em eleições que ocorrerão apenas no final do ano.
Parece que há um esgotamento da paciência do eleitor. Época de crise econômica, desemprego, política incerta, não querem e se negam em pensar em política. Acabou, após 35 anos de democracia – capenga, mas democracia – a população vota por hábito, não por confiar nos políticos, sejam eles vereadores, prefeitos, deputados estaduais ou federais e senadores.
Vão da esquerda para a direita numa tentativa louca de conseguir um governo que lhes dê um país decente.
Daltro Fiuza parece querer apenas conquistar, com essa força política incerta e cargos que o candidato indicar. Ai entra a corriola de apoiadores no melhor estilo do “eu sou inocente e a justiça (em todas as suas instâncias) faz uma perseguição política. Sério? Alguém da justiça está preocupado com isso?
Veja quem são seus apoiadores na Câmara Municipal de Sidrolândia: Edno Ribas (PSB), Kennedy Forgiarini (PP), Otacir Figueiredo (PROS), Jean Nazareth (PT), Celso Pereira (Patriota), Geosafá da Silva (MDB), Carlos Tadeu (MDB), Jonas Rodrigues (MDB) e Waldemar Acosta (PDT). Exceto os do próprio partido (MDB), um balaio de gatos.
MDB concorrerá com outros nomes se ele for impedido
Bom, é a palavra contra a dos vereadores e da Justiça. Mas, qual afinal é a intenção de Daltro? Manter seu curral de apoiadores que, no caso da eleição dele – o que seria a desmoralização do Judiciário – ou de um testa de ferro indicado e comandado por ele (como a eleição do atual prefeito Marcelo Ascoli) teriam garantido suas indicações para os mais diversos cargos.
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