Policial civil matou esposa a tiros e depois cometeu suicídio
Mais uma tragédia policial abala cidade de Mato Grosso do Sul, desta vez em Jardim. Adalberto Duarte da Silva matou a esposa a tiros e se suicidou na tarde desta quinta-feira (2).
Lívia Cathiane morreu na hora. O corpo dos dois foi encontrado após a polícia ser acionada.
Adalberto é investigador de polícia judicial e a informação da morte foi confirmada por colegas, que preferiram o anonimato.
É o primeiro feminicídio de Mato Grosso do Sul neste no. O policial era lotado em Jardim, onde morava com a família.
O filho de Adalberto Duarte da Silva e Lívia Gaúna Acosta, 30 anos, presenciou a discussão que terminou na morte do casal na tarde desta quinta-feira (2). O crime aconteceu na residência do casal,em Jardim, a 168 quilômetros de Sidrolândia. Adalberto era lotado na 1ª Delegacia de Polícia Civil da cidade.
De acordo com as informações do delegado Roberto Carlos Morgado, da 1ª DP de Jardim, o casal, o filho de 17 anos e uma quarta pessoa, estavam na residência. Adalberto e Lívia teriam discutido, quando o homem pegou a arma a disparou contra a esposa. “Em seguida a isso, ele se matou”, confirmou o delegado. O motivo da discussão não foi divulgado pela Polícia Civil.
Lívia teria passado a virada do ano em Porto Murtinho onde residem os familiares dela e retornou nesta quinta para Jardim. Adalberto foi buscá-la na rodoviária e logo depois houve uma discussão entre o casal.
Morgado ressaltou que o caso será investigado pela Dam (Delegacia de Atendimento à Mulher). Os corpos do policial civil e da esposa serão encaminhados para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) de Dourados, onde passarão por necropsia e depois serão liberados para os trabalhos funerários.
Adalberto era lotado na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Jardim há mais de cinco anos, conforme o delegado Roberto Carlos. Um revolver calibre 357 foi apreendido.
De acordo com a Polícia Civil, o investigador Adalberto ficou afastado de suas funções para tratamento psicológico entre os meses de janeiro e julho de 2019, e desde então vinha sendo acompanhado por profissionais da Ceapoc (Coordenadoria de Atendimento Psicossocial da Polícia Civil).
Atualmente o servidor estava em readaptação profissional, desenvolvia suas atividades no âmbito administrativo da 1ª DP de Jardim e não utilizava arma da carga da Polícia Civil. “A Polícia Civil está de luto e lamenta por duas vidas perdidas de forma tão breve e trágica”, diz nota publicada no site oficial da Polícia Civil.
Por:Dayane Paz|Midiamax
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